Se considerarmos que o contrato da Sony com COD vai até 2024, com três anos a mais oferecidos pelo Phil isso garante COD até 2027. Contratos podem ser renegociados antes do término deles, 2027 já vai ser o final dessa geração. Não entendi o choro, realmente. Querem que o Phil assine um contrato que garanta COD indefinidamente no console rival?
EDIT: E a Sony não é nem uma tectoy da vida sem capacidade de reorganizar os seus estúdios ou adquirir novos pra conseguir poder de fogo até 2027 kk
Então, nem é assinar contrato pra dizer que vai lançar pra sempre, porque como foi levantado pelo
@Saci e outros no tópico da aquisição, vai saber se Call of Duty será rentável daqui a cinco, dez anos. Assinando um contrato dizendo que vai sempre lançar, a Microsoft estaria se comprometendo a fazer algo mesmo que isso a prejudicasse financeiramente, o que não faz sentido. A Microsoft não oferecer algo mais duradouro faz todo sentido falando em negócios - assim como, do outro lado, a Sony defender algo assim também faz sentido do ponto de vista dela, do negócio dela.
Mas a questão toda recai na parte regulatória, qual o peso que isso pode ter no futuro para a indústria como um todo, além de
Xbox x PlayStation. Com Call of Duty no
Game Pass, a Microsoft passará a ter uma grande força também em serviços de assinaturas, impedindo que uma franquia que só chegou ao status que tem hoje por ser multiplataforma esteja disponível em um serviço que não o
Game Pass.
E declarações, digamos, ambíguas de executivos como o Phil Spencer e o Brad Smith serão muito utilizadas pela defesa da Sony daqui pra frente, para mostrar que existem duas Microsoft na jogada: 1) a dos discursos aos órgãos reguladores para facilitar uma aprovação e 2) a que pode fazer o contrário caso a aquisição realmente seja aprovada sem nenhuma condição assinada que garanta alguma coisa - já que o discurso é cobrado mas não vale de nada sem um papel assinado.