É que a ideia de 'exclusivo' remete a um jogo que só pode ser jogado por X dispositivo ou família (sistema) de dispositivos. Por exemplo, God of war só pode ser jogado na família playstation, que inclui portátil e console de mesa. Mas há casos específicos em que um jogo ou franquia se torna exclusivo por opção comercial da produtora, como Persona e Yakuza, pois é no playstation que está o público maior desses jogos.
Olhando pela ótica de sistema, a Microsoft pensa em fazer a mesmíssima coisa, já que o dispositivo em questão, (nesse caso o PC) na prática só irá rodar o jogo se este tiver o windows 10. Portanto, não deixará de ser produção própria da Microsoft, e agregaria o PC à família de dispositivos windows 10. Todavia, há alguns desafios nesse processo, já discutidos no fórum mesmo.
Antigamente, você falava em playstation ou
xbox, a primeira coisa que vinha a mente era a caixa, o console, e isso dava uma 'cara', um desenho, um rosto para a marca. Penso que hoje, na era dos multi dispositivos e dos serviços on line, esse conceito vem perdendo força. Afinal, o que é o
Xbox? O que é o playstation?
Penso que o
Xbox só é o
Xbox pelo sistema proprietário que ele tem, e pelos serviços que ele oferece. O que temos ali, de palpável, é uma carcaça, que sem um sistema sólido, uma gama atrativa de serviços, e jogos bons, não é nada. Há um tradicional apego á caixa, porque muitos cresceram numa época em que basicamente os consoles ditavam as regras de mercado, mas esses tempos mudaram.
Estamos numa era em que as IPS são mais fortes que os próprios dispositivos, e o dispositivo que detiver o maior nº de IPS relevantes e for acessível às massas, vai triunfar, sendo IPS exclusivas ou não. No fundo no fundo, boa parte dessa discussão sobre exclusividades serve de pano de fundo para engrossar as listas dos mais entusiastas nas 'internets da vida', de que o meu tem mais coisas que o seu.
Ufa! Acho que falei muito em um post só rs.