E aí, Galera!
Iniciando o ano com um rápido review/análise.
O game é Black The Fall, um sidescroller de plataforma 2.75D.
Lançado em Julho de 2017, pelo Sand Sailor Studio, o game lembra (e muito) o jogo Inside, do estúdio Playdead: Raríssimos loadings, o clima opressivo e escuro, movimentação lateral e visão 2.75D.
História
A história se passa num país comunista pós-industrial alternativo (inspirado pela Romênia comunista, país de origem do estúdio), onde trabalhadores são vigiados, oprimidos, e não tem liberdade alguma.
Você é Black, um destes trabalhadores, que ficou de saco cheio e resolve fugir em busca de uma vida melhor. Escapando de capatazes, torretas-vigia e até mesmo gigantescos mechs, você vai resolvendo quebra-cabeças, com a ajuda de um drone, enquanto passa por várias locações como vilas desertas e fábricas que nunca param.
O jogo
O jogo é bonito, a jogabilidade é boa, os quebra-cabeças são medianos. Mas os quebra-cabeças... ah... os quebra-cabeças... alguns mais pro final irritam. E MUITO!!
Os de Black The Fall estão na média de dificuldade, mas achei alguns são muito mal elaborados ou talvez seja porque nós é que ficamos mal-acostumados com quebra-cabeças atuais, os quais são muito simplórios.
Para falar a verdade, passei raiva com três puzzles. Muita raiva, e todos mais para o final do game, pois o que era para ser uma coisa lógica e intuitiva se tornou um martírio só, me fazendo quase deixar o game de lado, não fosse o Youtube para me salvar.
"Un-tutorial"
Alguns "tutoriais" são placas pelo cenário, como alguns games atuais tanto utilizam, como Giana Sisters e Chariot, só que o pessoal do Sand Sailor não foi muito feliz em elaborá-las. Algumas mais confundem do que explicam.
Existe também um drone para auxiliá-lo, mas o fato de raríssimas partes do game exigir um nível de dificuldade e de habilidade com o drone nunca mostrado antes através de nenhum tutorial pode frustrar em certos momentos. Você fica louco tentando imaginar o que os desenvolvedores estavam pensando para criar um desafio daquele nível, repito, sem um tutorial ou nenhuma experiência prévia para saber que você era capaz de realizar tal façanha. Ou talvez seja eu ficando burro demais para perceber. Nunca se sabe...
Criação do game
Curiosamente o game é anterior a Inside, e no início era inspirado em Flashback, um clássico dos PCs e 16bit. Teve um roupagem levemente mais parecida com aquele, era mais dark, com armas, mas que devido a outros fatores foi remodelado. Tudo começou no Kickstarter em 2014, foi pro Steam, houve alguns contratempos como bugs e entrou a Square Enix na história, o que na minha opinião novamente, foi o que fez o personagem ficar mais detalhado e "amistoso", tirar as armas, o jogo ficar mais bonito e ficar muito parecido com o Inside (2016), que veio bem depois daquele. Arrisco até a dizer que este game é um Inside comunista!!
Veredito
Apesar do meu review crítico até demais, o jogo é um bom jogo, com puzzles medianos, bonito, mas que deixa a desejar no quesito "placas-tutoriais", e na minha opinião, em 3 puzzles mais para o final do game. Não é tão bom quanto Inside, mas apesar dos pesares, é um jogo que merece ser jogado. Vale a experiência.
Na minha avaliação (Notas de 0 a 10):
Jogabilidade 7
História 6
Gráficos 7
Variação 5
Fator replay 5
Nota final (média): 6
Iniciando o ano com um rápido review/análise.
O game é Black The Fall, um sidescroller de plataforma 2.75D.
Lançado em Julho de 2017, pelo Sand Sailor Studio, o game lembra (e muito) o jogo Inside, do estúdio Playdead: Raríssimos loadings, o clima opressivo e escuro, movimentação lateral e visão 2.75D.
História
A história se passa num país comunista pós-industrial alternativo (inspirado pela Romênia comunista, país de origem do estúdio), onde trabalhadores são vigiados, oprimidos, e não tem liberdade alguma.
Você é Black, um destes trabalhadores, que ficou de saco cheio e resolve fugir em busca de uma vida melhor. Escapando de capatazes, torretas-vigia e até mesmo gigantescos mechs, você vai resolvendo quebra-cabeças, com a ajuda de um drone, enquanto passa por várias locações como vilas desertas e fábricas que nunca param.
O jogo
O jogo é bonito, a jogabilidade é boa, os quebra-cabeças são medianos. Mas os quebra-cabeças... ah... os quebra-cabeças... alguns mais pro final irritam. E MUITO!!
Os de Black The Fall estão na média de dificuldade, mas achei alguns são muito mal elaborados ou talvez seja porque nós é que ficamos mal-acostumados com quebra-cabeças atuais, os quais são muito simplórios.
Para falar a verdade, passei raiva com três puzzles. Muita raiva, e todos mais para o final do game, pois o que era para ser uma coisa lógica e intuitiva se tornou um martírio só, me fazendo quase deixar o game de lado, não fosse o Youtube para me salvar.
"Un-tutorial"
Alguns "tutoriais" são placas pelo cenário, como alguns games atuais tanto utilizam, como Giana Sisters e Chariot, só que o pessoal do Sand Sailor não foi muito feliz em elaborá-las. Algumas mais confundem do que explicam.
Existe também um drone para auxiliá-lo, mas o fato de raríssimas partes do game exigir um nível de dificuldade e de habilidade com o drone nunca mostrado antes através de nenhum tutorial pode frustrar em certos momentos. Você fica louco tentando imaginar o que os desenvolvedores estavam pensando para criar um desafio daquele nível, repito, sem um tutorial ou nenhuma experiência prévia para saber que você era capaz de realizar tal façanha. Ou talvez seja eu ficando burro demais para perceber. Nunca se sabe...
Criação do game
Curiosamente o game é anterior a Inside, e no início era inspirado em Flashback, um clássico dos PCs e 16bit. Teve um roupagem levemente mais parecida com aquele, era mais dark, com armas, mas que devido a outros fatores foi remodelado. Tudo começou no Kickstarter em 2014, foi pro Steam, houve alguns contratempos como bugs e entrou a Square Enix na história, o que na minha opinião novamente, foi o que fez o personagem ficar mais detalhado e "amistoso", tirar as armas, o jogo ficar mais bonito e ficar muito parecido com o Inside (2016), que veio bem depois daquele. Arrisco até a dizer que este game é um Inside comunista!!
Veredito
Apesar do meu review crítico até demais, o jogo é um bom jogo, com puzzles medianos, bonito, mas que deixa a desejar no quesito "placas-tutoriais", e na minha opinião, em 3 puzzles mais para o final do game. Não é tão bom quanto Inside, mas apesar dos pesares, é um jogo que merece ser jogado. Vale a experiência.
Na minha avaliação (Notas de 0 a 10):
Jogabilidade 7
História 6
Gráficos 7
Variação 5
Fator replay 5
Nota final (média): 6