A retrocompatibilidade foi um dos anúncios mais bombásticos da E3 2015. Quem acompanhou o streaming viu a euforia da plateia quando Phil Spencer confirmou a funcionalidade.
Desde então, o programa tem crescido, contando atualmente com 286 títulos disponíveis, fazendo com que as empresas inclusive lancem novas impressões de jogos com a indicação que ele roda tanto no Xbox 360 como no Xbox One.
Por tudo isso, o podcast do Major Nelson desta semana aborda justamente a retrocompatibilidade.
Recomendo muito ouvir, tá bem legal.
https://majornelson.com/podcast/584-xbox-one-backward-compatibility-turns-1/
Algumas curiosidades:
- O Xbox 360 tem, mais ou menos, 1,8 mil títulos lançados;
- O objetivo é chegar a 300 títulos retrocompatíveis até o final do ano, mas isso não é uma promessa, só uma meta da equipe;
- Um dos primeiros jogos testados foi Castle Crashers, pra analisar tanto a emulação quanto o multiplayer local e co-op;
- Pra quem acha que "é só fazer", a equipe tem que ir jogo a jogo pra ver se a emulação tá fazendo tudo direito em relação aos aspectos de cada engine. Um exemplo foi Forza Horizon: conseguiram rodar mas o detector de colisão não funcionava, o carro simplesmente passava por tudo no mapa;
- As correções acabam promovendo quedas na performance, então o negócio é encontrar um meio termo entre os dois fatores;
- O pessoal da equipe tava apreensivo de um vazamento pré-E3, principalmente em grandes fóruns como Reddit e NeoGAF quando alguém especulava, mas respiravam aliviados quando outros usuários convenciam os sonhadores que "era impossível";
- Mass Effect foi escolhido na apresentação por ser um jogo adorado, mas a galera logo caiu no pau pra qualidade da emulação - se esquecendo que no 360 já era ruim também;
- Boa parte do trabalho da retro é republicar todo jogo, DLC e outras questões legais em todos os países ao mesmo tempo;
- Tecnicamente, a equipe da retrocompatibilidade é o maior estúdio interno da Microsoft;
- Aquela lista dos mais pedidos é um norte para qual jogo olhar, mas a prioridade vai para os títulos que eles conseguem fazer rodar direitinho no One;
- Complementando o item acima, nenhum jogo está pronto e guardado, só esperando uma oportunidade. Se foi propagandeado e não lançado, é porque realmente não está pronto;
- Assim como no desenvolvimento normal de jogos, existem pessoas cujo único objetivo é testar, exaustivamente, o jogo, a fim de encontrar possíveis bugs;
- O time precisa, ainda, negociar com publishers novas licenças, como de publicação em uma nova plataforma ou questões de direitos autorais. O problema é que várias destas empresas nem existem mais, um exemplo são jogos da THQ que agora estão espalhados entre várias outras desenvolvedoras;
- Ao escolher um título, eles analisam se a versão que irá entrar no programa é a normal, GOTY, Platinum Hits, adicionando ainda mais obstáculos ao processo;
- A cada atualização do emulador, são testados todos os jogos pra buscar por novos erros ou corrigir antigos.
Desde então, o programa tem crescido, contando atualmente com 286 títulos disponíveis, fazendo com que as empresas inclusive lancem novas impressões de jogos com a indicação que ele roda tanto no Xbox 360 como no Xbox One.
Por tudo isso, o podcast do Major Nelson desta semana aborda justamente a retrocompatibilidade.
Recomendo muito ouvir, tá bem legal.
https://majornelson.com/podcast/584-xbox-one-backward-compatibility-turns-1/
Algumas curiosidades:
- O Xbox 360 tem, mais ou menos, 1,8 mil títulos lançados;
- O objetivo é chegar a 300 títulos retrocompatíveis até o final do ano, mas isso não é uma promessa, só uma meta da equipe;
- Um dos primeiros jogos testados foi Castle Crashers, pra analisar tanto a emulação quanto o multiplayer local e co-op;
- Pra quem acha que "é só fazer", a equipe tem que ir jogo a jogo pra ver se a emulação tá fazendo tudo direito em relação aos aspectos de cada engine. Um exemplo foi Forza Horizon: conseguiram rodar mas o detector de colisão não funcionava, o carro simplesmente passava por tudo no mapa;
- As correções acabam promovendo quedas na performance, então o negócio é encontrar um meio termo entre os dois fatores;
- O pessoal da equipe tava apreensivo de um vazamento pré-E3, principalmente em grandes fóruns como Reddit e NeoGAF quando alguém especulava, mas respiravam aliviados quando outros usuários convenciam os sonhadores que "era impossível";
- Mass Effect foi escolhido na apresentação por ser um jogo adorado, mas a galera logo caiu no pau pra qualidade da emulação - se esquecendo que no 360 já era ruim também;
- Boa parte do trabalho da retro é republicar todo jogo, DLC e outras questões legais em todos os países ao mesmo tempo;
- Tecnicamente, a equipe da retrocompatibilidade é o maior estúdio interno da Microsoft;
- Aquela lista dos mais pedidos é um norte para qual jogo olhar, mas a prioridade vai para os títulos que eles conseguem fazer rodar direitinho no One;
- Complementando o item acima, nenhum jogo está pronto e guardado, só esperando uma oportunidade. Se foi propagandeado e não lançado, é porque realmente não está pronto;
- Assim como no desenvolvimento normal de jogos, existem pessoas cujo único objetivo é testar, exaustivamente, o jogo, a fim de encontrar possíveis bugs;
- O time precisa, ainda, negociar com publishers novas licenças, como de publicação em uma nova plataforma ou questões de direitos autorais. O problema é que várias destas empresas nem existem mais, um exemplo são jogos da THQ que agora estão espalhados entre várias outras desenvolvedoras;
- Ao escolher um título, eles analisam se a versão que irá entrar no programa é a normal, GOTY, Platinum Hits, adicionando ainda mais obstáculos ao processo;
- A cada atualização do emulador, são testados todos os jogos pra buscar por novos erros ou corrigir antigos.
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