Nas OLEDs modernas (de 2016 em diante) o burn in é apenas teórico e dificilmente ocorre de forma permanente. A LG desenvolveu técnicas extremamente eficientes quando suas OLEDs pularam para 4k ano passado, e ela refinou ainda mais o processo este ano. A TV corta o brilho em 80% se a imagem ficar estática por mais de 5min, coloca um screen saver com 99% da tela preta se a imagem ficar mais de 10min parada, a cada 10min de uso normal a tela inteira "vibra" num décimo duma fração de segundo evitando que partes fixas de imagens em movimento permaneçam inalteradas por muito tempo (como HUD de jogos), toda vez que você desliga a TV ela passa por um processo de "lavagem breve" em suas camadas internas da tela eliminando possíveis burn ins residuais e a cada 2500h de uso esse processo é feito de maneira mais profunda e completa no aparelho.Essa parece ser a única dúvida quanto a essa TV, pois de resto parece que não tem do que reclamar. Eu fico meio receoso de pagar caro numa TV e acabar com a tela marcada definitivamente. Não era uma TV, mas eu tinha um celular, Moto X2 (provavelmente tecnologia OLED não tão moderna), que depois de uns 6 meses de uso com o Android puro (onde as barras são estáticas), marcou definitivamente. Rodei vários programas para ativar os pixels, mas nada adiantou. Hoje tenho um S8 Plus e notei que a Samsung usa na sua interface uma estratégia de mudar as cores das barras e ícones a cada aplicativo que se usa. Isso faz com que nunca fique uma mesma cor o tempo todo em alguma porção da tela. Mesmo com a última tecnologia em tela eles se preocupam em garantir que não vá marcar.
Já a TV, usando como monitor, não há muito o que fazer. Ela não foi projetada para ser monitor mesmo. Vou ter que pensar bem sobre o uso que vou dar a ela, no fim das contas.
Obrigado pela ajuda.
Hoje em dia, por uso normal, burn in nas OLEDs é coisa de 1% e os relatos são majoritariamente de telas usadas como ferramenta de exposição, lojas ou exclusivamente como monitores de programas de produtibidade. A imagem pode até ficar levemente marcada por algum tempo se você deixar uma imagem parada por horas à fio e estiver ativamente impedindo todos os sistemas que a TV tem para evitar o burn in de entrarem em ação. Mas usualmente basta voltar a ver programação normal que a "marcação fantasma" some depois de algumas horas. E o processo de "lavagem" mais completo que mencionei também pode ser acionado manualmente pelo usuário mas a LG recomenda que isso seja feito apenas em último caso e nunca de forma frequente.
Burn in como o das Plasmas, severo e permanente daquele jeito, não existe mais. Nem mesmo nas OLEDs de primeira geração (2012). Mas as OLEDS entre 2012 e 2015 por não possuírem todos os mecanismos de salvaguarda dos modelos recentes podem apresentar burn ins que perduram por dias inteiros antes de sumirem, caso sejam postas à prova em "testes de tortura". Mas mesmo em uso comum já é difícil o burn in acontecer, ainda mais porque essas primeiras telas tem luminosidade baixa e não tem HDR. É por isso que se diz que o burn in nas OLEDs é teoricamente possível mas o que ocorre mesmo é uma leve retenção de imagem por um período de tempo.
Eu mesmo possuo pouco mais de 2500h de uso na minha B6 de novembro passado e usei ela como monitor e em diversos jogos de HUD. Em alguns deles fiz batidão de 10h por 2~3 dias seguidos, em fds e feriados. Absolutamente zero burn in. Imagem cristalina como no 1º dia. Quando uso a tela como monitor do PC para trabalho costumo abaixar a iluminação OLED para 50 ou 60 (até mesmo porque o brilho dela à curta distância me causa lacrimação) e acho que nunca excedi 2 ou 3h editando planilhas e programas similares. O ideal é que a tela tenha um uso diverso. Se você possuir um ritmo buscando misturar trabalho, jogos, séries, filmes, não tem muito com o que se preocupar.
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