- Avaliação
- 4.00 star(s)
O que é um jogo? Com uma pesquisa rápida no Google, encontrei a seguinte definição: O conceito de jogo consiste numa atividade física ou intelectual formada por um conjunto de regras e define um indivíduo (ou um grupo) como vencedor e outro como perdedor.
Inicio essa resenha com essa definição para dizer que sim, The Artful Escape é um jogo. Como qualquer peça de arte (que para Kant é a experiência que causa efeitos no sujeito), é impossível qualificar e quantificar a experiência do outro. Para uns, vai ser algo marginal, para outros, genial. Sempre cairemos no campo da subjetividade. Temos aqui uma experiência interativa, muito comum nos video games, onde a experiência como um todo se sobrepõe a necessidade de um gameplay extremamente elaborado. Às vezes, a gente só precisa apreciar a jornada, tocar uma guitarrada e perceber a natureza ganhar vida com sua música.
Sendo assim. The Artful Escape irá gerar naqueles que o experienciam, algum sentimento e esse sentimento é aquilo que todo artista deseja com sua obra.
Visualmente, The Artful Escape é soberbo. Com cenários estonteantes e de cores vibrantes, o jogo te transporta para além dos confins da galáxia e te presenteia com um delírio de cores e sons cheios de originalidade. O estúdio Dinosaur - Bethoven entregou um jogo de mecânicas extremamente simples, mas cheio de carisma e de personagens memoráveis. Em busca de se encontrar consigo mesmo (coisa que nunca conseguiu, pois viveu a vida toda a sombra de seu tio famoso), Francis Vendetti é transportado pelo Pulmão Cósmico a conhecer criaturas musicadas, onde a cada Jam, ele dá um passo na jornada de autodescoberta pelo indivíduo único que é.
Tecnicamente o jogo pecou em alguns pontos. Quedas de frames constantes pode ser notado ao jogar no Series X (versão 1.3.0.0 do jogo). Em alguns momentos, as vozes dos personagens sumiam, em outros, as legendas não foram devidamente traduzidas. Erros pequenos e que podem (e devem) ser corrigidos no futuro.
The Artful Escape é uma experiência sensorial, onde a beleza, as cores, a música, tudo se encontra e explode na tela, trazendo ao sujeito que está segurando o controle, tudo menos indiferença. A cada solo de guitarra, a jornada de Francis pareceu me conquistar um pouco mais.
Inicio essa resenha com essa definição para dizer que sim, The Artful Escape é um jogo. Como qualquer peça de arte (que para Kant é a experiência que causa efeitos no sujeito), é impossível qualificar e quantificar a experiência do outro. Para uns, vai ser algo marginal, para outros, genial. Sempre cairemos no campo da subjetividade. Temos aqui uma experiência interativa, muito comum nos video games, onde a experiência como um todo se sobrepõe a necessidade de um gameplay extremamente elaborado. Às vezes, a gente só precisa apreciar a jornada, tocar uma guitarrada e perceber a natureza ganhar vida com sua música.
Sendo assim. The Artful Escape irá gerar naqueles que o experienciam, algum sentimento e esse sentimento é aquilo que todo artista deseja com sua obra.
Visualmente, The Artful Escape é soberbo. Com cenários estonteantes e de cores vibrantes, o jogo te transporta para além dos confins da galáxia e te presenteia com um delírio de cores e sons cheios de originalidade. O estúdio Dinosaur - Bethoven entregou um jogo de mecânicas extremamente simples, mas cheio de carisma e de personagens memoráveis. Em busca de se encontrar consigo mesmo (coisa que nunca conseguiu, pois viveu a vida toda a sombra de seu tio famoso), Francis Vendetti é transportado pelo Pulmão Cósmico a conhecer criaturas musicadas, onde a cada Jam, ele dá um passo na jornada de autodescoberta pelo indivíduo único que é.
Tecnicamente o jogo pecou em alguns pontos. Quedas de frames constantes pode ser notado ao jogar no Series X (versão 1.3.0.0 do jogo). Em alguns momentos, as vozes dos personagens sumiam, em outros, as legendas não foram devidamente traduzidas. Erros pequenos e que podem (e devem) ser corrigidos no futuro.
The Artful Escape é uma experiência sensorial, onde a beleza, as cores, a música, tudo se encontra e explode na tela, trazendo ao sujeito que está segurando o controle, tudo menos indiferença. A cada solo de guitarra, a jornada de Francis pareceu me conquistar um pouco mais.