Caras da minha geração (+40 anos) quando eram moleques e queriam jogar games eram obrigados a ir no fliperama e gastar uma ficha a cada 40 segundos, comprar um PC (inviável para grande maioria na época) ou ter um nintendinho, mega drive, super nintendo e afins... Ah, e a gente não tinha streaming, internet, era só a galera pra jogar futebol na rua mesmo e ficar vadiando
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Hoje temos uma geração que joga em celulares desde que se conhece por gente e para eles tá bom dessa forma, podem trocar celular todo ano que o jogo está lá. Daí eles devem se perguntar, vale a pena gastar uns 3K num console + 3K num monitor/TV 4K decente + assinatura da plataforma + compra de alguns jogos? E ainda saber que, dependendo da compra, você pode não ter acesso a alguns jogos que são exclusivos de outra plataforma?
E agora ainda temos PCs bem mais baratos que antigamente e a chegada de computadores portáteis (steam deck etc).
Então, se antes você era praticamente obrigado a ter um console para jogar, hoje você tem muitas outras formas de jogar e ainda muitas outras formas de aproveitar seu tempo livre (internet, streaming, you tube), todas estas formas de hobbies que a tecnologia nos trouxe são, de certa forma, também concorrentes dos consoles.
A pessoa talvez prefira maratonar uma série num final de semana do que investir o seu tempo num console+jogo.
Consoles não devem morrer (ainda) mas realmente é necessário repensar a forma como os jogos são comercializados num mercado que está, aparentemente, saturado.
Acompanho com atenção porque é um hobby pelo qual tenho muito carinho... vamos ver as cenas dos próximos capítulos