De monopólio, ainda está longe, mas uma estratégia agressiva de aquisições (como a Microsoft está fazendo) pode passar a ser vista com maus olhos pelos jogadores.
Pensa só, nos últimos anos, concluindo a compra da Activision, a Microsoft vai ter tirado da sua principal concorrente franquias como Crash, Diablo, Dishonored, Doom, Fallout, Hellblade, Overwatch, Spyro, Starfield, The Elder Scrolls, Wolfenstein e muitas outras (tem quem ainda queira isso pra Call of Duty), além de futuros jogos da Arkane, Bethesda, Blizzard, Double Fine, id, inXile, Machine Games, Ninja Theory, Obsidian e a lista segue. A Microsoft faz isso pra se preparar para um futuro que possivelmente venha a acontecer, que é a entrada de grandes players de tech no mercado, mas a consequência de curto prazo é essa. Olhando para a contraparte (Sony com Final Fantasy VII e XVI, Street Fighter V e parceria com a Marvel para Spider-Man e Wolverine como os principais expoentes), eu entendo de onde vem a reclamação da galera que diz que isso é a tentativa de criar um monopólio. Não é, mas existe o medo dessa fome não ter acabado ainda.
Pra gente, que está dentro do ecossistema do
Xbox, é de boa, ainda mais por conta do
Game Pass. Já pra quem está fora, vai ser um terror grande daqui pra frente porque a Microsoft pode pegar e transformar 5-10 jogos/estúdios em exclusivos da plataforma de uma vez sem muito esforço. E eu até tento curiosidade pra ver se a Sony vai fazer algo nesse sentido, de ir atrás de uma publisher third party também, menos pelos jogos e mais pela mensagem de que também quer algo mais além do que já tem.