Cada um na sua casa, 2015.
O ritmo da película em sua primeira metade é muito acelerado, fica difícil acompanhar o enredo. Recupera o fôlego na sequência, mas não o suficiente.
A ideia do filme é até interessante, com uma crítica velada às invasões de território para impor liberdade e democracia, e uma jornada de autodescoberta compartilhada pelos personagens principais. O alienígena é até engraçado, mas passa pouco carisma. A adolescente, ao meu ver, foi muito sub-aproveitada. Não transmitiu qualquer empatia.
Infelizmente, a história não se decide por qual caminho seguir, e não se aprofunda em qualquer direção. Alguns clichês se repetem, e a história não é muito inspirada.
A trilha sonora peca em insistir em faixas com vocais em momentos-chave da história, em que somente trilhas instrumentais seriam adequadas para transmitir certas emoções. Claro, isso é relativo e depende da avaliação de cada um, mas no meu entender, as escolhas de trilhas para certos momentos, em especial os mais tensos, não foram felizes.
Apesar das críticas, achei uma animação ok, sem grandes destaques. A melhor animação de 2015, para mim, ainda é Divertida Mente, pelos menos até o momento.