Concordo, Zelda além de referencia, sempre foi um jogo a frente do seu tempo, assim como Halo redefiniu os FPS em consoles.
O Zelda que saiu agora, eu estou com vontade de jogar, mas pelos gameplays que vi, nele em especifico, não enxerguei nenhuma inovação em termos do que temos hoje. E temos de ser realistas, qualquer outra franquia seria mais cobrada em termos de renovação de enredo, e nesse caso, a crítica faz vista grossa. Não estou dizendo que o jogo não deve ser espetacular, mas a nostalgia acaba influenciando em alguns casos. Posso citar o GTA 4 mesmo como exemplo.
Eu adoro Zelda, conheço a franquia desde o 1 (Wind waker é meu preferido seguido do Link of The Past), mas é notório que se criou uma aura intocável em torno dela, muito por conta da nostalgia e história mesmo, o que justifica a benevolência que não é vista em outras franquias.
Mas eu assumo essa benevolência, Zelda é nostalgia e fantasia mesmo
É comum você ver usarem retóricas em defesa da franquia como "Você é que não entende a grandiosidade da franquia", (acontece muito com os jogos do Kojima também). Se parte de uma premissa (torta, ao meu ver) que a pessoa é que não é boa o suficiente pra entender o quão grandiosa é a franquia, como se fosse algo além da compreensão dos meros mortais. Daria um bom debate filosófico a respeito hehe.
Jogar vai muito da predisposição da pessoa em abraçar ou não a proposta do jogo.
Por isso que primeiro fui testar o ME Andrômeda pra depois ver se as primeiras impressões dos colegas bateu com a minha. Eu curti muito.
Se eu fizesse o trajeto oposto, certamente seria influenciado pela onda negativa sobre o jogo. E isso não é bom.
Aí alguém vai me perguntar: "Só vale a onda positiva então?"
E eu respondo: De preferência, sim, afinal, quanto melhor extrair da experiência, mais se atinge seu real objetivo, que é entreter.
Mas aí sou eu, cada um tem sua maneira de encarar os jogos.