Matéria na Galileu:
Excelente matéria no Diário do Nordeste:
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/os-games-na-berlinda-1.1983177
Bem amigos, sou gamer desde a década de 1980, professor universitário de Direito Penal e Criminologia, doutor e mestre em Ciências Criminais e mestre em História.
Quatro anos e meio depois do início do projeto, meu mais ambicioso livro desde a tese de doutorado finalmente saiu. Direito, História, Criminologia, Psicologia Social e Games. Nele eu enfrento cinco décadas de perseguição moralista ao games, bem como todas as pesquisas que sustentam que existe uma relação de causa e efeito entre games e violência. É uma obra em defesa dos games e da liberdade de expressão artística.
Eu não teria a audácia de dizer que é o melhor livro sobre games já escrito, mas tenho convicção de que é o mais importante. Custei muito para encontrar a editora ideal, que acreditasse em um livro em defesa dos games. A Civilização Brasileira é um selo do Grupo Editorial Record. Como vocês sabem, o selo Galera, do mesmo grupo, publica os livros da série Assassin's Creed. O livro estará em todas as livrarias do país no início de abril.
Em maio deste ano, políticos norte-americanos novamente responsabilizaram os games por uma tragédia: o ataque a tiros de Nikolas Cruz, em uma escola da Flórida, que resultou em 17 mortes. No dia 22 de fevereiro, Donald Trump fez o mesmo: disse que "games violentos" estão "fazendo a cabeça dos jovens" e depois convocou uma reunião na Casa Branca sobre o tema. Exibiu um vídeo com 5 minutos de trechos descontextualizados de games, que foi posteriormente posta no canal da Casa Branca no YouTube.
Vários projetos que criminalizam os games no Brasil tramitam no Congresso Nacional. É preciso estar atento e lutar pela liberdade de expressão artística, "em defesa de uma inigualável experiência do impossível".
Estamos juntos!
A resistência contra a criminalização e proibição dos games no Brasil começa aqui.
Alguns trechos podem ser degustados aqui: https://www.videogameeviolencia.com/
Curta a página no Facebook: https://www.facebook.com/videogameeviolencia/
Abraços!
PS: Raymon autorizou o tópico neste fórum. Meu agradecimento pela generosidade.
https://www.techtudo.com.br/noticia...ue-games-nao-sao-motivos-para-violencia.ghtml
https://oglobo.globo.com/sociedade/existe-um-falso-moralismo-contra-games-diz-pesquisador-22707393
https://alias.estadao.com.br/notici...acao-entre-videogames-e-violencia,70002322917
Sumário
Prelúdio: Videogame e violência 13
Fase 1. Pré-história: as primeiras cruzadas morais contra os jogos eletrônicos
- As regras do jogo 25
- Os empreendedores morais e as cruzadas contra as histórias em quadrinhos e o rock 32
- Death Race como esboço inicial do pânico moral: relato da gestação de uma cruzada contra os games 40
- Custer’s Revenge e Chiller: micróbios do discurso de ódio nos jogos eletrônicos 71
- Prenúncios de uma criminalização cultural futura: flertes iniciais com a temática do crime nos games 81
- Mortal Kombat, Night Trap e o surgimento da ESRB: entra em cena o segundo estágio do pânico moral 86
- Wolfenstein 3D e Doom: o advento dos “simuladores de assassinato”? 102
- Os ventos do pânico moral chegam aos jogos de computador: o caso de Phantasmagoria 108
- Carmageddon: relato de uma epidemia mundial de pânico moral 112
Fase 2. Tiros em Columbine e atentado no Morumbi Shopping: a consolidação do pânico moral
- Doom e a tragédia de Columbine: a acentuação da criminalização cultural e o advento do terceiro
estágio do pânico moral 127
- Os atiradores nas escolas e sua motivação: o limitado “lugar” dos games na discussão 154
- Os músculos judiciais do pânico moral são flexionados: o processo como campo de disputa de significado e ritual de luto familiar 162
- Duke Nukem 3D e o atentado no Morumbi Shopping: o pânico moral avança no Brasil 170
- O ativismo judicial a serviço da criminalização cultural: o banimento de Duke Nukem 3D, Doom, Mortal Kombat, Requiem, Blood e Postal 173
- A recepção do pânico moral pelo Legislativo: os projetos de lei que criminalizam os games no Brasil 183
Fase 3. A mercantilização do crime e a virtualidade real da guerra: matéria-prima para a circularidade cultural do pânico moral?
- O crime como mercadoria e o marketing da transgressão: o pânico moral adquire uma nova dimensão 197
- Grand Theft Auto: a liberdade e a ruptura com o tédio da vida contemporânea 207
- A criminalização cultural e a manufatura intencional do pânico: uma nova derivação do pânico moral 220
- Criminalidade digital e violência real: algumas considerações com base nas profecias que se autorrealizam e na teoria da associação diferencial 231
- Manhunt e o caso Warren Leblanc 248
- A criminalização cultural de Bully e sua proibição no Brasil 253
- O banimento de The Crims 259
- Counter-Strike e os massacres de Virginia Tech e Northern Illinois: a escalada do pânico moral e a proibição do jogo no Brasil 262
- Call of Duty: guerras virtuais, pânicos propositais e atentados reais na Rússia, Holanda e Noruega 277
- A virtualidade da guerra e a realidade da virtualidade: os casos de Kuma\War, America’s Army, Under Ash, Under Siege e Special Forces 288
- Quando a fronteira entre o virtual e o real é borrada: Medal of Honor e Six Days in Fallujah 292
- “Não atire nos civis”: para a Cruz Vermelha, a jogabilidade de games militares deve aderir a leis internacionais sobre conflitos armados 298
Fase 4. O lado negro da força: quando os discursos de ódio se hospedam nos games
- A utilização dos games como veículos para a disseminação de ódio 311
- RapeLay: o jogo de estupro digital 313
- Plataformas virtuais de manifestação de ódio ao diferente: os casos de Postal, Ethnic Cleansing, Left Behind: Eternal Forces e Muslim Massacre: The Game of Modern Religious Genocide 315
- JFK Reloaded: o verdadeiro simulador de assassinato? 322
- Jogos baseados em massacres escolares: Super Columbine Massacre RPG!, V-Tech Rampage e
School Shooter: North American Tour 2012 324
- Hatred: o próximo estágio dos games estruturados em torno de massacres? 331
Fase 5. Videogame, agressividade e dessensibilização: verdade ou ilusão?
- Os jogadores e o que está em disputa neste jogo: panorama inicial da questão 337
- O General Aggression Model e a hipótese de causação: os games violentos provocam agressividade e dessensibilização? 340
- Molhos picantes e disparos sonoros em adversários inexistentes: finalmente a comprovação científica da relação de causa e efeito? 344
- Desconstrução das pesquisas que sustentam a relação de causa e efeito: colocando o General Aggression Model e seus resultados em questão 359
Fase 6. A batalha decisiva e o contra-ataque dos empreendedores morais
- O veredito da Suprema Corte dos Estados Unidos: estado da Califórnia (Edmund G. Brown, governador) versus The Entertainment Merchants Association e Entertainment Software Association 395
- O massacre na escola de Sandy Hook e o reaparecimento do pânico moral 409
- O atentado na base naval de Washington: causa para que os gamers sejam submetidos a monitoramento estatal? 417
- O massacre de Realengo 422
- O caso Pesseghini e a criminalização cultural de Assassin’s Creed 426
- O pânico persiste. Até quando? 448
Epílogo
Em defesa de uma inigualável experiência do impossível 459
Agradecimentos 463
Créditos finais 465
Excelente matéria no Diário do Nordeste:
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/os-games-na-berlinda-1.1983177
Bem amigos, sou gamer desde a década de 1980, professor universitário de Direito Penal e Criminologia, doutor e mestre em Ciências Criminais e mestre em História.
Quatro anos e meio depois do início do projeto, meu mais ambicioso livro desde a tese de doutorado finalmente saiu. Direito, História, Criminologia, Psicologia Social e Games. Nele eu enfrento cinco décadas de perseguição moralista ao games, bem como todas as pesquisas que sustentam que existe uma relação de causa e efeito entre games e violência. É uma obra em defesa dos games e da liberdade de expressão artística.
Eu não teria a audácia de dizer que é o melhor livro sobre games já escrito, mas tenho convicção de que é o mais importante. Custei muito para encontrar a editora ideal, que acreditasse em um livro em defesa dos games. A Civilização Brasileira é um selo do Grupo Editorial Record. Como vocês sabem, o selo Galera, do mesmo grupo, publica os livros da série Assassin's Creed. O livro estará em todas as livrarias do país no início de abril.
Em maio deste ano, políticos norte-americanos novamente responsabilizaram os games por uma tragédia: o ataque a tiros de Nikolas Cruz, em uma escola da Flórida, que resultou em 17 mortes. No dia 22 de fevereiro, Donald Trump fez o mesmo: disse que "games violentos" estão "fazendo a cabeça dos jovens" e depois convocou uma reunião na Casa Branca sobre o tema. Exibiu um vídeo com 5 minutos de trechos descontextualizados de games, que foi posteriormente posta no canal da Casa Branca no YouTube.
Vários projetos que criminalizam os games no Brasil tramitam no Congresso Nacional. É preciso estar atento e lutar pela liberdade de expressão artística, "em defesa de uma inigualável experiência do impossível".
Estamos juntos!
A resistência contra a criminalização e proibição dos games no Brasil começa aqui.
Alguns trechos podem ser degustados aqui: https://www.videogameeviolencia.com/
Curta a página no Facebook: https://www.facebook.com/videogameeviolencia/
Abraços!
PS: Raymon autorizou o tópico neste fórum. Meu agradecimento pela generosidade.
https://www.techtudo.com.br/noticia...ue-games-nao-sao-motivos-para-violencia.ghtml
https://oglobo.globo.com/sociedade/existe-um-falso-moralismo-contra-games-diz-pesquisador-22707393
https://alias.estadao.com.br/notici...acao-entre-videogames-e-violencia,70002322917
Sumário
Prelúdio: Videogame e violência 13
Fase 1. Pré-história: as primeiras cruzadas morais contra os jogos eletrônicos
- As regras do jogo 25
- Os empreendedores morais e as cruzadas contra as histórias em quadrinhos e o rock 32
- Death Race como esboço inicial do pânico moral: relato da gestação de uma cruzada contra os games 40
- Custer’s Revenge e Chiller: micróbios do discurso de ódio nos jogos eletrônicos 71
- Prenúncios de uma criminalização cultural futura: flertes iniciais com a temática do crime nos games 81
- Mortal Kombat, Night Trap e o surgimento da ESRB: entra em cena o segundo estágio do pânico moral 86
- Wolfenstein 3D e Doom: o advento dos “simuladores de assassinato”? 102
- Os ventos do pânico moral chegam aos jogos de computador: o caso de Phantasmagoria 108
- Carmageddon: relato de uma epidemia mundial de pânico moral 112
Fase 2. Tiros em Columbine e atentado no Morumbi Shopping: a consolidação do pânico moral
- Doom e a tragédia de Columbine: a acentuação da criminalização cultural e o advento do terceiro
estágio do pânico moral 127
- Os atiradores nas escolas e sua motivação: o limitado “lugar” dos games na discussão 154
- Os músculos judiciais do pânico moral são flexionados: o processo como campo de disputa de significado e ritual de luto familiar 162
- Duke Nukem 3D e o atentado no Morumbi Shopping: o pânico moral avança no Brasil 170
- O ativismo judicial a serviço da criminalização cultural: o banimento de Duke Nukem 3D, Doom, Mortal Kombat, Requiem, Blood e Postal 173
- A recepção do pânico moral pelo Legislativo: os projetos de lei que criminalizam os games no Brasil 183
Fase 3. A mercantilização do crime e a virtualidade real da guerra: matéria-prima para a circularidade cultural do pânico moral?
- O crime como mercadoria e o marketing da transgressão: o pânico moral adquire uma nova dimensão 197
- Grand Theft Auto: a liberdade e a ruptura com o tédio da vida contemporânea 207
- A criminalização cultural e a manufatura intencional do pânico: uma nova derivação do pânico moral 220
- Criminalidade digital e violência real: algumas considerações com base nas profecias que se autorrealizam e na teoria da associação diferencial 231
- Manhunt e o caso Warren Leblanc 248
- A criminalização cultural de Bully e sua proibição no Brasil 253
- O banimento de The Crims 259
- Counter-Strike e os massacres de Virginia Tech e Northern Illinois: a escalada do pânico moral e a proibição do jogo no Brasil 262
- Call of Duty: guerras virtuais, pânicos propositais e atentados reais na Rússia, Holanda e Noruega 277
- A virtualidade da guerra e a realidade da virtualidade: os casos de Kuma\War, America’s Army, Under Ash, Under Siege e Special Forces 288
- Quando a fronteira entre o virtual e o real é borrada: Medal of Honor e Six Days in Fallujah 292
- “Não atire nos civis”: para a Cruz Vermelha, a jogabilidade de games militares deve aderir a leis internacionais sobre conflitos armados 298
Fase 4. O lado negro da força: quando os discursos de ódio se hospedam nos games
- A utilização dos games como veículos para a disseminação de ódio 311
- RapeLay: o jogo de estupro digital 313
- Plataformas virtuais de manifestação de ódio ao diferente: os casos de Postal, Ethnic Cleansing, Left Behind: Eternal Forces e Muslim Massacre: The Game of Modern Religious Genocide 315
- JFK Reloaded: o verdadeiro simulador de assassinato? 322
- Jogos baseados em massacres escolares: Super Columbine Massacre RPG!, V-Tech Rampage e
School Shooter: North American Tour 2012 324
- Hatred: o próximo estágio dos games estruturados em torno de massacres? 331
Fase 5. Videogame, agressividade e dessensibilização: verdade ou ilusão?
- Os jogadores e o que está em disputa neste jogo: panorama inicial da questão 337
- O General Aggression Model e a hipótese de causação: os games violentos provocam agressividade e dessensibilização? 340
- Molhos picantes e disparos sonoros em adversários inexistentes: finalmente a comprovação científica da relação de causa e efeito? 344
- Desconstrução das pesquisas que sustentam a relação de causa e efeito: colocando o General Aggression Model e seus resultados em questão 359
Fase 6. A batalha decisiva e o contra-ataque dos empreendedores morais
- O veredito da Suprema Corte dos Estados Unidos: estado da Califórnia (Edmund G. Brown, governador) versus The Entertainment Merchants Association e Entertainment Software Association 395
- O massacre na escola de Sandy Hook e o reaparecimento do pânico moral 409
- O atentado na base naval de Washington: causa para que os gamers sejam submetidos a monitoramento estatal? 417
- O massacre de Realengo 422
- O caso Pesseghini e a criminalização cultural de Assassin’s Creed 426
- O pânico persiste. Até quando? 448
Epílogo
Em defesa de uma inigualável experiência do impossível 459
Agradecimentos 463
Créditos finais 465
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