Análise - Life is Strange [Ep.1]

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,766
76,432
Rio Grande do Sul
Fazendo coro ao amigo eu simplesmente adorei esse jogo. Felizmente consegui compreender 90% dos diálogos. Fechei os quatro episódios e aguardo o quinto. Eu tinha ouvido falar bem dele e resolvi comprar o season pass. Sim, o game tem muitos elementos que remetem a teorias da conspiração, mas só saberemos com certeza se eles elementos tem real importância só no último capítulo. Eu fico um pouco preocupado com o desfecho da história no próximo capítulo, espero que não seja frustrante , sendo que os 4 episódios até agora foram muito bons. Esse é um jogo para quem curte o estilo evidentemente. Não tem um ritmo frenético, é outra proposta. Uma proposta de reflexão.
Gostaria de compartilhar minha reflexão sobre este jogo e colocarei em spoiler, para quem não se sentir confortável de ler. Mas NÃO cito nenhum detalhe do jogo, apenas uma interpretação de que ele pode te proporcionar.
Do que pude captar até agora, das múltiplas interpretações possíveis, esse jogo questiona o sentido da vida.
Ele, ao longo dos episódios, te deixa uma pergunta:
Se você tivesse a chance de mudar seu passado, algo marcante, o que você mudaria?
Quando você pensa que essa nova escolha seria algo extraordinário e que isso mudaria sua vida completamente, o jogo diz:
Você tem certeza que melhoraria sua vida? "A vida é estranha", feita de altos e baixos, independente das suas escolhas. Um dia você ganha e no outro você perde. Isso não muda, é o equilíbrio das coisas. Destino? Teoria do caos? Quem sabe?
- Às vezes, devemos valorizar o que temos aqui no presente, ao invés de ficar pensando que tudo poderia ser melhor se você tivesse feito escolhas diferentes. Perceba que ao invés de se sentir frustrado de como tudo seria melhor se seu passado fosse diferente, você tem bem a sua frente tudo o que precisa para ser feliz, além do que, as coisas sempre poderiam ser piores.
Esse game mecheu comigo e com alguns conceitos equivocados que eu tinha, às vezes nos tornamos escravos de nossos pensamentos e sentimentos. Projetamos muito para o futuro, nos penalizamos muito pelos nosso erros do passado, então não vivemos o presente com intensidade, com aqueles que amamos, com o que realmente importa.

Nesse sentido entre outros, o jogo tocou no meu coração. E quem jogar todos os episódios, vai lembrar do que eu escrevi aqui. Muito feliz de ter conhecido esse game como um história muito concisa e bem escrita. Tem muitas coisas legais no jogo também, como noções de como funciona o mundo dos fotógrafos, como eles enxergam as coisas. Fotos refletem a personalidade de quem as tira. Fala sobre como as vezes a sociedade tem valores equivocados e que por isso muitas pessoas se tornam depressivas... como as vezes se julga alguém por sua aparência, sem conhecer sua história e quem ele realmente é...
Bem, já deve ter dado pra perceber do que se trata. Ou você gosta do jogo, ou não, depende do seu gosto.
Excelente comentário, Bernardo.
Life is Strange é um jogaço por mesclar muito bem a trivialidade da vida colegial, de uma adolescente, com esses questionamentos mais profundos.

Muitas vezes nos pegamos falando “ah, se eu tivesse feito isso, teria sido melhor”. Teria mesmo? Sem spoiler, mas o final do terceiro episódio é um chute no saco de quem pensa que mudar uma situação triste do passado corrigiria tudo.

Essa proposta também faz o jogador repensar a importância dos pequenos momentos no jogo (e aqui destaco vários, como sentar em um banco com a Max/Chloe conversando, se escorar em uma árvore, ver pequenos esquilos passando). Evoluindo, outros jogos já fazem isso muito bem: BioShock Infinite e a Elizabeth cantando enquanto o Booker toca violão, The Last of Us e a cena da girafa. São momentos de beleza no meio do caos. E nos fazem ver quantos momentos semelhantes nós não aproveitamos, seja um artista de rua, um cachorro correndo, uma criança brincando no parquinho, etc.

Também estou no aguardo do último episódio.
Como tu finalizou, é um jogo de gosto, 8 ou 80. Mas recomendo a todos que, pelo menos, experimentem.
É uma experiência diferente da maioria que temos por aí.

O fato da platinar ser facil já me atrai um pouco mais ...ahahaha
Não é difícil, mas os troféus não são todos relacionados à história como em The Walking Dead. Alguns dá pra passar batido se bobear, porque precisa executar algumas ações pra catapultar outra, por exemplo.
 
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Morts

Guerreiro
Agosto 21, 2009
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Cotia
Não é difícil, mas os troféus não são todos relacionados à história como em The Walking Dead. Alguns dá pra passar batido se bobear, porque precisa executar algumas ações pra catapultar outra, por exemplo.
Isso eu considero facil, até pq aumenta o fator replay do jogo...
Until Dawn tem dessas tbm...se fizer algo, tal pessoa morre e vc não chega a jogar com ela pra pegar o coletavel X...
É o que eu chamo de trofeus / conquistas gostosas de serem feitas, não depende de algo absurdo.
Vou pegar esse jogo assim q lançar o quinto episodio...já pegaria hj, mas estou com alguns jogos pendentes na fila.
 
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Raptorstzx

Jogador
Janeiro 2, 2009
901
94
Os amigos @ronabs e @BeBr acima já disseram tudo, concordo 100%.
Quem tem uma mente um pouco mais aberta consegue captar bem a mensagem do game, e mesmo aqueles que não possuem, podem começar a partir dele. Acredito ser indispensável, hoje em dia, sair um pouco da mesmice e avaliar todo tipo de ponto de vista.
Enfim, recomendo pelo menos testarem, pois o jogo é excelente.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,766
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Rio Grande do Sul
Só pra avisar: o último episódio estará disponível amanhã.
Abaixo, o trailer final desse jogo maravilhoso.

Obs.: pra quem não jogou ou está atrasado, contém spoilers dos episódios 1-4.

 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,766
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Rio Grande do Sul
E acabou.

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Que maluquice gigante esse último episódio. :eek:

Pensei que haviam chegado no limite do sentimentalismo com o final do 3º episódio e todo o 4º, mas neste episódio final eles conseguiram reviver e reforçar a importância de toda a jornada do jogo. Desde o início na aula do Jefferson até a decisão final de sacrificar a Chloe ou Arcadia Bay. E, tendo percorrido todo o caminho ao lado da Chloe, salvando ela inúmeras vezes, na hora da decisão mesmo sabendo que o mais certo seria não levar o tornado pra cidade, não consegui apertar o "sacrifice Chloe", a relação dela com a Max só foi se fortalecendo ao longo do jogo. E é até emocionante quando a cabelinho azul fala que todos os momentos que elas tiveram juntas na semana do jogo serão delas pra sempre e nunca serão apagados, nunca serão esquecidos.

Depois de ver esse final, fui ver o outro, que parece ser o mais completo. Na última foto do comentário, tem um "just gotta let go" gigante, fazendo clara referência à Chloe. Nele, a gente sacrifica a Chloe na cena do banheiro com o Nathan, e é bem triste ver a cena sem poder nenhum pra mudar o que está acontecendo. A decisão já está feita e só nos resta ver as consequências dela, a Max imóvel escorada no banheiro transmite muito bem essa sensação, e as cenas seguintes com as fotos dos momentos das duas sendo lentamente apagadas chega a dar um mini aperto a quem conseguiu criar algum tipo de relação com o jogo, que conseguiu se importar com as personagens e com o amor que surge entre elas com o passar do tempo.

A cena antes de chegar ao farol, quando a Max relembra boa parte das memórias com a Chloe, é aquele momento que para e te mostra na cara tudo o que tu fez, todos os bons momentos que tu teve durante a jornada e, embora os momentos sejam reais e fiquem guardados pra sempre na memória, são também o último adeus caso tu decida salvar a cidade. E depois tem a cena do enterro da Chloe, bem triste mesmo.

Além disso, o episódio 5 tem várias cenas muito boas. A parte em que a Max passa a relembrar momentos como a morte do pai da Chloe sem poder fazer nada dentro do globinho de neve, ou quando a Max recebe diversas mensagens no celular - inclusive do cachorro hahaha. Logo no início, no Dark Rook, a gente pode alertar o David sobre perigos na sala, ele vai lá, acredita na gente - e em alguns casos, morre. A mensagem de voz desesperada e reveladora do Nathan, embora depois ele mate a Chloe mesmo assim, mostra que até por esse cara dá pra ter algum tipo de empatia. Já a sequência inteira do pesadelo (com os personagens caçando a Max) tem diálogos muito bons, o Warren "APE STYLE" tá muito engraçado, a parte do colégio contada de trás pra frente.

Life is Strange é uma constante lembrança de que não podemos mudar tudo, e o arrependimento de ter que escolher entre caminho A ou B é ainda pior pois sabemos quem iremos machucar, quais serão as consequências. Às vezes, nos torturamos por ficar imaginando se não deveríamos ter tomado outra decisão em algum momento de nossas vidas - e Life is Strange mostra como seria caso soubéssemos exatamente o que estamos deixando pra trás.

Interessante ver que um personagem secundário (Warren) foi fundamental pro desfecho da história.
Outra coisa: salvar a cidade o escambau, tem um alerta de tornado que fica só parado no mar então dá bem pra fugir de lá. :p E nem foi tanta destruição assim, só apareceram umas baleias e destruiu umas casinhas hee
Só um detalhe: o jogo sobre viagem no tempo encerrou um dia antes do Marty McFly chegar aqui no nosso futuro. Well played, Dontnod, well played.
Realmente, um jogo e tanto. Pena que nem todo mundo vai curtir seja pela jogabilidade estilo TellTale ou pela história, à primeira vista, bem bobinha, mas mais profunda que a maioria dos jogos que temos por aí.

Vale ressaltar também a mensagem final da Dontnod nos créditos do jogo, agradecendo a galera pelo feedback, empolgação, a jornada e pelas teorias malucas postadas em fóruns por aí. Achei bacana a conversa dos desenvolvedores com os jogadores.

Por fim e resumindo, não pude deixar tudo isso para trás, que tudo ficasse somente na memória.
Depois de tudo que Chloe e Max passaram, o tempo que ficaram afastadas e a forte ligação que ressurgiu em poucos dias, elas merecem mais tempo pra viverem juntas. :)
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Obs.: leiam ouvindo a música.
 
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Raptorstzx

Jogador
Janeiro 2, 2009
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94
E acabou.

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Que maluquice gigante esse último episódio. :eek:

Pensei que haviam chegado no limite do sentimentalismo com o final do 3º episódio e todo o 4º, mas neste episódio final eles conseguiram reviver e reforçar a importância de toda a jornada do jogo. Desde o início na aula do Jefferson até a decisão final de sacrificar a Chloe ou Arcadia Bay. E, tendo percorrido todo o caminho ao lado da Chloe, salvando ela inúmeras vezes, na hora da decisão mesmo sabendo que o mais certo seria não levar o tornado pra cidade, não consegui apertar o "sacrifice Chloe", a relação dela com a Max só foi se fortalecendo ao longo do jogo. E é até emocionante quando a cabelinho azul fala que todos os momentos que elas tiveram juntas na semana do jogo serão delas pra sempre e nunca serão apagados, nunca serão esquecidos.

Depois de ver esse final, fui ver o outro, que parece ser o mais completo. Na última foto do comentário, tem um "just gotta let go" gigante, fazendo clara referência à Chloe. Nele, a gente sacrifica a Chloe na cena do banheiro com o Nathan, e é bem triste ver a cena sem poder nenhum pra mudar o que está acontecendo. A decisão já está feita e só nos resta ver as consequências dela, a Max imóvel escorada no banheiro transmite muito bem essa sensação, e as cenas seguintes com as fotos dos momentos das duas sendo lentamente apagadas chega a dar um mini aperto a quem conseguiu criar algum tipo de relação com o jogo, que conseguiu se importar com as personagens e com o amor que surge entre elas com o passar do tempo.

A cena antes de chegar ao farol, quando a Max relembra boa parte das memórias com a Chloe, é aquele momento que para e te mostra na cara tudo o que tu fez, todos os bons momentos que tu teve durante a jornada e, embora os momentos sejam reais e fiquem guardados pra sempre na memória, são também o último adeus caso tu decida salvar a cidade. E depois tem a cena do enterro da Chloe, bem triste mesmo.

Além disso, o episódio 5 tem várias cenas muito boas. A parte em que a Max passa a relembrar momentos como a morte do pai da Chloe sem poder fazer nada dentro do globinho de neve, ou quando a Max recebe diversas mensagens no celular - inclusive do cachorro hahaha. Logo no início, no Dark Rook, a gente pode alertar o David sobre perigos na sala, ele vai lá, acredita na gente - e em alguns casos, morre. A mensagem de voz desesperada e reveladora do Nathan, embora depois ele mate a Chloe mesmo assim, mostra que até por esse cara dá pra ter algum tipo de empatia. Já a sequência inteira do pesadelo (com os personagens caçando a Max) tem diálogos muito bons, o Warren "APE STYLE" tá muito engraçado, a parte do colégio contada de trás pra frente.

Life is Strange é uma constante lembrança de que não podemos mudar tudo, e o arrependimento de ter que escolher entre caminho A ou B é ainda pior pois sabemos quem iremos machucar, quais serão as consequências. Às vezes, nos torturamos por ficar imaginando se não deveríamos ter tomado outra decisão em algum momento de nossas vidas - e Life is Strange mostra como seria caso soubéssemos exatamente o que estamos deixando pra trás.

Interessante ver que um personagem secundário (Warren) foi fundamental pro desfecho da história.
Outra coisa: salvar a cidade o escambau, tem um alerta de tornado que fica só parado no mar então dá bem pra fugir de lá. :p E nem foi tanta destruição assim, só apareceram umas baleias e destruiu umas casinhas hee
Só um detalhe: o jogo sobre viagem no tempo encerrou um dia antes do Marty McFly chegar aqui no nosso futuro. Well played, Dontnod, well played.
Realmente, um jogo e tanto. Pena que nem todo mundo vai curtir seja pela jogabilidade estilo TellTale ou pela história, à primeira vista, bem bobinha, mas mais profunda que a maioria dos jogos que temos por aí.

Vale ressaltar também a mensagem final da Dontnod nos créditos do jogo, agradecendo a galera pelo feedback, empolgação, a jornada e pelas teorias malucas postadas em fóruns por aí. Achei bacana a conversa dos desenvolvedores com os jogadores.

Por fim e resumindo, não pude deixar tudo isso para trás, que tudo ficasse somente na memória.
Depois de tudo que Chloe e Max passaram, o tempo que ficaram afastadas e a forte ligação que ressurgiu em poucos dias, elas merecem mais tempo pra viverem juntas. :)
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Ver anexo 480

Obs.: leiam ouvindo a música.


Concordo em tudo. O jogo é fantástico.
Achei que o jogo realmente te passa a imagem de que a escolha de sacrificar a Chloe é a correta, e a cena final dessa escolha é destruidora. A trilha sonora não poderia ser escolhida de maneira melhor. Os personagens são extremamente carismáticos e suas personalidades são bem marcantes, é bem fácil de criar afeição por eles.
Com isso, assistir a Chloe morrer novamente com a Max a poucos metros sem poder fazer nada, com a música dizendo "leave it all down here" é bem triste... o funeral é um desfecho perfeito pra história das duas, pois apesar de visivelmente triste, a Max, sorrindo ao ver a borboleta azul no caixão, sabe que sua amiga continua presente nas memórias, como elas mesmo dizem uma a outra no farol.
Apesar de ter visto esse final, a escolha do meu playthrough foi manter a Chloe viva e sacrificar a cidade. Sabia que, fora do contexto, não faz sentido sacrificar milhares pra salvar um. Mas depois de passar por toda a história, é impossível não passar por esse dilema no final, e isso o jogo fez extremamente bem, inclusive com os acontecimentos do 5º episódio.
Enfim, a história se desenvolveu e amadureceu demais depois do 1º episódio. O jogo combina ótimo enredo, com uma EXCELENTE trilha sonora (a qual assino no Spotify já faz um bom tempo), e sabendo mesclar muito bem as emoções do jogador. É legal ver o desfecho, mas ao mesmo tempo triste de saber que a história chegou ao fim e não poder mais acompanhar os personagens.
 
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bsteinmacher

SUSPENSO D:
Março 11, 2014
2,445
1,491
.
Jogaço, fantástico, ótimo... olha aí, The Witcher o carvalho, Life is Strange GOTY!
só podem estar de pulta falta de satanagem.
 

BeBr

Membro
Setembro 24, 2007
1,045
832
Taió Santa Catarina
Não aguentei a ansiedade e fechei o jogo hoje. @ronabs e @Raptorstzx parabéns pelas análises. colocarei uma avaliação sem spoiler. É uma jogo épico que mostra que na vida não existem escolhas fáceis e que toda escolha implica em uma perda. Por mais dificil que seja, é a realidade. Por mais que você mude suas escolhas, sua vida não vai ser perfeita.
Mostra isso e muito mais. Mostra como às vezes nos negamos a aceitar ou lidar com os problemas, mostra que não existem atalhos ou caminhos fáceis na vida. Mostra que devemos valorizar os momentos que temos junto de quem amamos, pois esses momentos não voltam, são únicos.
Por isso devemos viver o presente e buscar a felicidade com o que nos é concedido. Buscar a felicidade no presente e guardar as boas lembranças do passado.
Todos precisam lidar com perdas de entes queridos na vida e é aí que life is strange toca fundo, se vc deixar é claro.
Mostra como às vezes podemos fazer a diferença na vida de alguém mas somos muito egoístas para perceber isso...
Mostra como somos tolos em julgar pessoas sem conhecê-las profundamente.
Este não é um jogo para fazer conquistas, é muito mais que isso.
Enfim, a vida é estranha, assim como traz grandes tristezas, trás também grandes alegrias.
Pra quem nao Jogou e gosta de uma boa história,
IMPERDÍVEL...
 

User 1422

Guerreiro
Março 19, 2009
12,246
11,403
Terminei agora pouco, não vou fazer um post longo porque o @ronabs foi perfeito em sua análise.

Só acrescentar que em termos de jogabilidade é muito bom ter o poder de dar rewind imediato em suas decisões no jogo. Nada de reload e passar por todas cutscenes de novo, o poder facilita sua vida e essa mecânica ainda é parte integral da trama. Gostaria de ter esse poder no TWD ou no Until Dawn.

Outro ponto que acho que vale se ligar é que no jogo encarnamos uma menina adolescente num momento de auto-conhecimento e descoberta de sua sexualidade que, do nada, recebe um super-poder. Falando assim, não parece nada interessante, mas a Dontnod faz um trabalho tão bom ao contar sua história que fica tudo muito natural, tão natural que passa batido na trama maior.

É, os caras chegaram chutando a porta da Telltale e em muitos aspectos, deram aula.
#LIS2please
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Gracias, @Victal.
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Tava lendo que os caras, quando viram que a grana seria curta, decidiram investir pesado em duas coisas: roteiristas e dubladores. Acertaram na mosca.
Se tu jogar #LISFinale no Twitter vai ver a paixão e a emoção que esse jogo despertou na galera. Segundo projeto da Dontnod que gosto, o primeiro foi o criticado Remember Me.

Jogaço, fantástico, ótimo... olha aí, The Witcher o carvalho, Life is Strange GOTY!
só podem estar de pulta falta de satanagem.
O que faltou de história em Destiny foi colocado em Life is Strange. :D
 
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Morts

Guerreiro
Agosto 21, 2009
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Cotia
o primeiro foi o criticado Remember Me.
Esse jogo tinha um potencial, eu começei a jogar, curti bastante no começo, mas vi que vira algo repetitivo.
O modelo de combos é interessante, mas tinha que ficar mais desafiador, chega uma hora que vc decora e vai que vai..
O final do jogo..hum...achei meio estranho saca, acho que a historia poderia ter sido melhor, mas eu consegui terminar Remember Me e achei jogavel.
Agora to na pilha pra pegar o Life is Strange, mas só vende digital e to sem internet...que odio...
 

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