Phil Spencer: "O negócio não se limita a quantos consoles você vende".

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,539
75,414
Rio Grande do Sul
vpavic_070616_1091_0165.9.jpg

Phil Spencer modelando


Uma das coisas mais legais da E3 não acontece nas conferências, mas depois, quando os grandes nomes da indústria começam a abrir a boca para conversar com o público e a mídia. Nessas, surgem entrevistas primorosas, como as que Phil Spencer já deu para Jeff Gertsmann do Giant Bomb (que tomara que tenha este ano de novo). Já estão surgindo conversas com Matt Booty e também com Phil Spencer, sendo esta aqui uma delas, ao The Verge.

Texto de Andrew Webster

.
.
.

O head de Xbox acaba de revelar um novo console, mas Phil Spencer não está muito preocupado em te vender um. “Eu não preciso vender uma versão específica d console para que a gente alcance nossos objetivos como negócio”, ele me disse em uma entrevista, no dia em que a Microsoft fez sua conferência na E3. Tem muita coisa acontecendo com o Xbox e com videogames na Microsoft. Além de uma grande line-up de jogos apresentados, a Microsoft apresentou oficialmente o Project Scarlett, seu console de próxima geração que lança no próximo ano, e deu alguns detalhes a mais sobre o serviço de streaming xCloud, que estreia em outubro. Pouco antes do show, a empresa também levou o Game Pass para o PC, fortalecendo sua incursão no mundo dos serviços.

Eu tive a oportunidade de conversar brevemente com Spencer sobre todos os grandes anúncios. Falamos sobre o futuro dos consoles, a importância da nuvem, a iminente onipresença de serviços de assinatura, e por que ele não se importa com qual tipo de Xbox você compra.

Sobre o Scarlett, você pode falar um pouco sobre a estratégia de anunciar o console tão cedo? Me lembra muito o Scorpio. Teve alguma coisa com a experiência vivida com o Scorpio que fez você pensar “é assim que devemos fazer”?
Eu realmente penso que anunciar o Project Scorpio 18 meses antes do lançamento do X foi um bom aprendizado para a gente este ano. Acho que isso é verdade. Isso nos deu confiança de que nós devemos manter o buzz ativo. Nós também sabemos que teremos dev kits sendo distribuídos, developers fazendo seus jogos, e eu prefiro não fingir que nada está acontecendo quando todo mundo sabe que está.

Então, isso nos coloca na posição de pessoas perguntarem “qual é o nome?”, e eu digo, “nós não temos o nome ainda”. Elas me perguntam sobre preço e tudo mais, então, você se coloca na posição de falar sobre aquilo que você quer. Mais importante, você vai falar sobre quais são os objetivos desta plataforma. Dar às pessoas algo para esperar, para que quando elas vejam que tem um jogo em desenvolvimento em um certo período, se ele irá ter suporte ao X? Eu acho que nossa experiência com o Scorpio nos deu a confiança para falar do Scarlett no domingo.


O Xbox One X foi lançado há pouco tempo atrás, e você chama-o de o console mais poderoso. Como você sabe quando é a hora de lançar algo ainda mais poderoso? Não existe um gap de tempo tão grande entre os dois.
Nós fizemos a mesma coisa com o X, quando definimos um objetivo para nós mesmos. No caso do X, era sobre ser um console para 4K. Nós pensamos: a gente conseguiria fazer um console 4K um ano antes? A gente não acreditava que conseguiríamos. Então, esperamos um ano a mais do que os competidores porque sétimos que entregaríamos um console com 4K de verdade com o Xbox One X. O resultado final é um console onde, se o desenvolvedor escolher, ele pode fazer isso. Com o Scarlett, nosso objetivo é elevar a fidelidade visual dos jogos. Mas igualmente ou até mais do que temos hoje é a pegada dos jogos. Será que podemos começar a ter taxas de quadros onde os visuais que são lindos na tela são acompanhados pela maneira com a qual o jogo roda? Isso se baseava em olhar para a performance da CPU e as melhorias em CPUs e o que conseguiríamos colocar. Tradicionalmente, consoles são mais focados em GPU e pouco em CPU. Então, estávamos trabalhando em algumas tecnologias com a AMD e sobre como o era o cronograma de seus lançamentos de CPU. Você pode ver algo parecido no X e até no S, experimentando algumas taxas de atualização variáveis. Ter essa taxa de atualização, esse loop de gameplay, e sincronizar tudo isso entre estas coisas ajuda a ter um controle mais fluido em um jogo.

Trabalhando com a AMD, conseguimos construir CPU, memória, largura de banda e até o SSD que permitirá com que seja possível transmitir dados de maneira rápida o suficiente para elevar o frame rate onde sentimos que a fidelidade visual seja equiparada à sensação que você poderá trazer. E essa foi uma escolha de design que fizemos com o Scarlett.



Então, o Scarlett é um console? Ou é como o Xbox One, onde a gente tem uma versão de ponta, uma intermediária e uma de entrada?
O vídeo que mostramos falava do Project Scarlett. Este é o nosso foco, nesse console, nesta especificação. Este é o console do qual estamos falando.




Hoje, existem apenas algumas variações de Xbox One, mas o Scarlett está chegando. À medida que você tem mais dispositivos, fica mais difícil atingir o objetivo de ter jogos que funcionem em todos eles?
Não necessariamente. Se você pega os jogos que estão em desenvolvimento atualmente, a maioria dos estúdios está utilizando engines que tem suporte a várias plataformas, seja Unreal ou Unity. Muitos dos jogos utilizam engines que estão em várias plataformas. Você provavelmente está lançando seu jogo em quatro ou cinco plataformas, caso você tente alcançar o maior número possível de consumidores. Você vai lançar no PC, o que significa múltiplas GPUs. Você certamente vai lançar no PlayStation, no Xbox, no Switch.

Eu acho que, hoje, a cadeia de desenvolvimento aprendeu a construir jogos imersivos, grandes jogos, em diferentes especificações e plataformas. Honestamente, a maior qualidade gráfica que encontramos hoje está no PC, que é a mais variável de todas as plataformas. Mas quando você pensa em comprar um PC tunado, provavelmente ele tem mais opções de resolução e frame rate do que qualquer outro ecossistema. É o ecossistema que tem mais opções de CPU e GPU de todos. Isto acabou se tornando uma habilidade para os estúdios.


Então, você não acredita que será algo similar a smartphones onde, depois de alguns anos, seu telefone não roda mais os jogos?
Eu penso – e, novamente, podemos usar o PC como exemplo –, em algum ponto, o que descobrimos, é que somos movidos pelo comportamento do jogador. Você pode acabar com uma plataforma que não tem atividade o suficiente para que desenvolvedores foquem nela, porque não tem muitos jogadores nela. É uma decisão de negócios. Eu estava olhando as estatísticas na semana passada, e ainda temos milhões de jogadores no Xbox 360 – o que é surpreendente pra mim, mas eles ainda estão jogando. Eles fazem login, jogam World of Tanks. Eles amam. Você não encontra novos jogos chegando ao Xbox 360, não é como se a comunidade de desenvolvedores estivesse lá, mas a gente adora ver que as pessoas ainda gostam de jogar. Enquanto você estiver jogando, eu estou feliz.

Quando eu penso sobre para onde as plataformas irão, em algum momento, elas perdem o grosso do interesse do público e os estúdios provavelmente vão seguir em frente. Mas eu não quero que isso seja ditado por decisões que nós tomamos. Eu prefiro que sejam tomadas pelo comportamento dos jogadores.


Você acha que dá pra lançar algo assim tão rápido? Se o Xbox One X é o console mais poderoso, e então, dois anos depois, tem um novo mais poderoso, meio que não perde o sentido?
Eu quero que você pense nos jogadores, não na versão específica do console que eles tiverem. Eu acho que a pergunta é “existe um consumidor para um console de alta performance, e se sim, existem consumidores suficientes para que isso faça sentido?”. Se alguém comprou o Xbox One X ontem, eu quero que ele se sinta que ele pode ter uma boa experiência por anos e anos. Eu também quero ser o mais transparente possível com eles sobre o cronograma futuro. Para que alguém que tenha o Xbox One hoje, e esteja pensando em pegar o X, possa tomar uma decisão mais embasada sobre a plataforma que deseja.

Eu não preciso vender uma versão específica do console para que a gente alcance nossos objetivos. O negócio não se limita a quantos consoles você vende. O negócio é sobre quantos jogadores estão jogando os jogos que eles compram, como eles jogam... Então, se alguém comprou um Xbox One no lançamento, e ele está comprando e jogando jogos, eu não preciso vender um S para ele. Eu não preciso vender um X para ele. Se ele quer ficar com o Xbox One, ser um membro da nossa comunidade ou assinar o Game Pass, é um bom negócio pra gente. Eu acho que, de fora, é fácil julgar a saúde do negócio sobre quantos consoles uma empresa vende. No fim, quantos assinantes você tem em algo como o Game Pass, quantos jogos as pessoas estão comprando, estas são métricas muito mais saudáveis para medir o negócio.


microsoft_xbox_e3_2019_4.jpg

Você pode explicar de maneira simplificada o que é o xCloud? Parece haver uma confusão sobre ele e como ele está dividido em diferentes partes, como streaming e funcionalidades como remote play.
Vamos falar de duas coisas: streaming do console e xCloud. O xCloud coloca blades de Xbox em um data center Azure, e permite que você se conecte a elas para jogar jogos em um hardware que é seu. Então, se você não tem um Xbox ou se ele não está disponível no momento, você pode se conectar ao xCloud e jogar. O xCloud é colocar vários Xbox na nuvem, e você acessa através de um smartphone, que é o nosso foco inicial. Isto permite que você leve sua experiência gamer a todo lugar. Isto é o xCloud. Agora, se você já tem um Xbox One, você efetivamente já comprou o mesmo hardware que estamos colocando na nuvem. Então, nos desafiamos e dissemos “bem, será que podemos fazer o seu Xbox virar seu próprio data center, seu próprio xCloud?”. Assim, você consegue fazer streaming dos jogos do seu próprio console, que você já comprou, no seu telefone, de graça. Isto é o streaming do console. É fazer a transmissão do seu console para fora de casa, os jogos que você já tem no seu telefone.

No fim, como você joga vai ser igual. Você vai estar sentado, com seu telefone, com um controle na mão, e será possível jogar os jogos. Streaming do console significa que a origem dos jogos é o seu console, na sua casa; no xCloud, a fonte dos jogos somos nós. A experiência final do usuário deve ser a mesma. Eu quero me conectar na Xbox Live, aos jogos que já tenho acesso, meus amigos, e jogar onde quer que eu vá.


Então, o streaming é gratuito...
Sim.

E o xCloud é uma assinatura?
A gente ainda não definiu um modelo de negócios. Estamos aqui com o público para avaliar e ver o público testando, o que é muito legal. É a primeira vez que as pessoas que não trabalham na Microsoft poderão experimentar, então, estamos aprendendo muito e escutando bastante. Nós anunciamos uma data de quando estará disponível, e vamos poder falar sobre o modelo de negócio com antecedência para que as pessoas saibam como aproveitar.

À medida que você pensa em um serviço de assinatura, como o Game Pass, eu penso que a ideia de uma assinatura como Game Pass e xCloud faz total sentido. Pense como seria a convergência destes dois serviços. Eu acho que é inteligente pensar nisso. Nós ainda não anunciamos nada aqui, mas eu reforço que a ideia faz sentido. Como construir sua biblioteca? O Game Pass é uma ótima maneira de garantir muito conteúdo. Então, como eu acesso esta biblioteca independente de onde eu estiver? Eu uso o hardware da Microsoft ou eu uso o meu, da minha casa?


Eu estou curioso quanto ao modelo de assinatura porque parece, não só para jogos, que existem hoje uma infinidade de serviços de conteúdo por assinatura, tanto já lançados como em breve. Vocês anunciaram o Game Pass de PC, a Ubisoft anunciou o seu serviço. O que você pensa quando é você que está criando estes serviços?
Eu acho que vamos ver que aquele que conseguir ter a escala e oferecer a melhor oferta de valor primeiro vai ser um concorrente sério no longo prazo. Eu não acho que tenha somente uma, mas também não acho que existam 100 serviços que terão sucesso. Uma das razões pelas quais lançamos o Game Pass há dois anos, e hoje nós temos milhões de assinantes, é que nós melhoramos o programa para que tenhamos grandes jogos para que, como criadores, você olhe para a comunidade de pessoas jogando e diga “se eu colocar meu jogo no Game Pass, eu automaticamente sei que milhões de pessoas poderão jogá-lo”. À medida que ele cresce de popularidade em sites de streaming e na Xbox Live, ele terá ainda mais exposição e mais pessoas poderão comprar.

Eu concordo com você. Eu não acho que vamos acabar com 100 serviços de assinatura por aí. Como um dono de plataforma, eu penso que estamos em uma posição privilegiada onde podemos oferecer uma assinatura como o Game Pass Ultimate, que dá acesso tanto à Live Gold como o Game Pass no PC e console. Então, por uma assinatura, você está efetivamente construindo sua biblioteca no console e no PC. E a gente pensa, enquanto Microsoft, enquanto Xbox, que estamos em uma posição única para fazer isso, já que somos a empresa do Xbox, a empresa do Windows.


Então, o xCloud parece ser bem importante pra você, e ele está chegando em breve. Tem um motivo para ele ter tido uma presença tão pequena durante a conferência da E3?
Nesse sentido, era mais sobre mostrar do que sobre falar. Eu posso fazer vídeos e outras coisas, ou eu posso colocar na feira e permitir que milhares de pessoas experimentem e depois digam o que eles sentiram. É difícil porque o ceticismo é “como vai ser jogar esses jogos transmitidos de um data center?”. Como um jogo se comporta é algo difícil de mostrar no palco. Eu também posso falar que outros podem tentar dizer a você que o streaming é a solução para todas as mazelas dos games hoje. A gente olha para o xCloud como uma solução de longo prazo. Hoje, é realmente sobre: quando você não estiver na frente do seu console/PC e quiser jogar esses jogos, ele dá a possibilidade e liberdade de jogar quando você estiver longe. É realmente sobre opções e conveniência. Não é sobre substituir o que temos hoje. Eu não preciso criar mais empolgação em cima do que ele é. Eu prefiro colocar nas suas mãos e fazer você experimentar. Se é algo que se encaixa em seu estilo de vida, ótimo.

Eu penso, entretanto, à medida que olhamos para a próxima década, à medida que pensamos em como alcançar mais de 2 bilhões de pessoas que jogam hoje, muitas dessas pessoas não vão comprar consoles ou PC para jogos. A tecnologia será muito importante. Mas isso representa anos de investimento da nossa parte, para permitir que a infraestrutura chegue lá. A parte mais importante pra gente será escutar os consumidores e o que eles querem, e não dizer “a gente sabe o que você quer, aqui está”.


nstatt_190610_3473_0020_2.jpg


Você mencionou jogar na nuvem com o Scarlett. Como essas duas coisas se encaixam?
Hoje, o que estamos fazendo é colocando consoles Xbox One nos data centers Azure. Já quando olhamos para as definições do Project Scarlett, nós sabemos que o uso da nuvem vai aumentar, então, vamos definir a arquitetura principal e planejar esta plataforma já sabendo que existirá um cenário híbrido entre gaming/cloud, onde teremos milhões de consoles nas casas e milhões de blades trabalhando na nuvem. Vamos garantir que a arquitetura comum é construída para este fim. A maior força que temos em cloud hoje são as milhares de coisas que já rodam na plataforma e outras milhares em desenvolvimento.

Qual a sua filosofia em relação a todas as aquisições de estúdios que vocês estão fazendo? Um estúdio como a Ninja Theory já iria fazer jogos para o Xbox de qualquer maneira, então, qual o benefício de ter eles dentro do Xbox Game Studios?
A gente pensa no talento do estúdio, seu histórico na criação de grandes jogos ao longo dos anos. Sinceramente, pensamos muito se a gente pode adicionar algo ao estúdio que ajude-o a ser a melhor versão que ele pode ser. É sempre uma boa conversa com os fundadores e as pessoas que estão tocando estes estúdios. A Ninja Theory é um bom exemplo. Eles postaram um vídeo na época da aquisição, falando sobre como é quando se está tocando um estúdio pequeno/médio, ou qualquer tamanho quando independente, você está sempre fazendo vários trabalhos. Um é criar jogos, outro é preparando terreno para o próximo projeto que vai acontecer, e depois, construindo um pouco de gordura caso algo dê errado.

Quando a gente pode chegar e oferecer estabilidade financeira a esses estúdios, com esse bom histórico na criação de jogos de alta qualidade, dando a eles liberdade de se focar nos jogos que eles estão criando hoje e para o futuro, e tirar toda a necessidade de ficar de galho em galho, esse é o principal fator que podemos somar à equação. Então, eu penso que a gente vai acabar com jogos melhores destes estúdios, melhores entregas destes estúdios, só pela estabilidade que estamos entregando. Se a gente não conseguir entregar isso, não é uma relação onde devemos estar.

Em termos de como isso nos ajuda, a gente pensa que ter um bom fluxo de jogos no Game Pass é muito importante. A gente acredita que ter equipes first party criando jogos para o serviço continuar crescendo é uma importante parte do nosso futuro. Então, é ótimo podermos investir nisso.



.
.
.

Destacando algumas frases:
  • I don’t need to sell any specific version of the console in order for us to reach our business goals. - Diversidade de negócios, várias frentes para ganhar dinheiro e mercado;
  • I think it’s easy from the outside to judge the health of our business around how many consoles any company sells. In the end, how many subscribers you have to something like Game Pass, how many games people are buying, those are much better metrics on the health of the business. - Sobre mudanças de métricas, pode ser fácil comparar diretamente o número de vendas totais, mas outras métricas podem ser tão importantes quanto para medir o sucesso;
  • The business is how many players are playing the games that they buy, how they play. So if somebody bought an original Xbox One from us on launch day, and they’re buying and playing games, I don’t need to sell them an S. I don’t need to sell them an X. If they want to stay on the Xbox One they have and stay as a great member of our community or subscribe to Game Pass, that’s a great business for us. - Usuários que possuem o One e estão satisfeitos, jogando e comprando, não precisam necessariamente ter um S ou X. Se eles fizerem parte da comunidade, se envolverem, assinarem serviços, já é um grande negócio;
  • and we now have millions of subscribers - Game Pass com milhões de assinantes;
  • The most important thing for us is going to be listening to our customers and what they want, and not saying, “We know what you want, and here it is.” - Microsoft praticando a máxima de escutar as pessoas, e não chegar dizendo o que elas devem querer;
  • just from the stability that we’re able to bring. If we can’t do that, it’s not a relationship we should be in. - Microsoft só vai embarcar em parcerias se sentir que pode dar estabilidade às equipes.
 

Lightwarrior8

Xbox Gamepass , vê se me dá um tempo....
PXB Gold
Fevereiro 9, 2019
8,821
18,313
Juiz de fora
É por estas e outras matérias que eu amo esse fórum. Show de bola Ronabs
Até esqueci de falar sobre o assunto , rs. Fiquei mais surpreso pelo Stream do próprio xbx , isso seria ótimo pra mim. Pra usar em casa mesmo , só pegar meu controle de xbx e meu celular. Pessoal tava me zoando aqui que o PS já faz isso , Remote Play , é verdade?
 
Última edição:
  • Curtir
Reações: ronabs
Agosto 26, 2014
2,912
3,935
Rio de Janeiro
Olha, que entrevista inspiradora.
O mais que famoso tio Phil, o Spencer, possui um talento raro de comunicação. Nada ficou confuso ou superestimado em suas argumentações. Raciocínio claro e concatenado. Simplesmente esplêndido.
A resposta que mais me empolgou foi a solução de streaming gratuito através do Xbox One do próprio jogador. Quem possui seu próprio console poderá, além de aproveitar sua biblioteca fora de casa, contribuir com o poder computacional do Xbox One, reforçando os data centers da Azure. Uma vez que a estratégia no momento é usar blades do Xbox One S, e não do X, reforça a acessibilidade e viabilidade do serviço, pois a base instalada do One padrão é muito maior, e vai sim facilitar a acessibilidade do Xcloud.
Tomara que possamos testar essa maravilha já no lançamento.
 

MASSA

Novato
Setembro 20, 2006
225
98
Bauru - SP
Simplesmente sensacional e lendo essa entrevista me fez ter a certeza de que escolhi a plataforma perfeita para mim, pois como ele disse , "somos nós gamers que temos que falar pra eles o que a gente quer" e não eles ditarem pra nós . Sensacional o que está empresa está planejando e fazendo em prol dos gamers.

Parabéns Microsoft e divisão xbox!
Meu hype tá lá no céu, aguardando as cenas dos próximos capítulos.
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,539
75,414
Rio Grande do Sul
É por estas e outras matérias que eu amo esse fórum. Show de bola Ronabs
Até esqueci de falar sobre o assunto , rs. Fiquei mais surpreso pelo Stream do próprio xbx , isso seria ótimo pra mim. Pra usar em casa mesmo , só pegar meu controle de xbx e meu celular. Pessoal tava me zoando aqui que o PS já faz isso , Remote Play , é verdade?
Yup, a tecnologia pode ser um pouco diferente mas o princípio é o mesmo. Lado ruim é que para Android, só funciona em alguns celulares da linha Xperia, e recentemente (coisa de três ou quatro meses) começou o suporte a iPhone/iPad.
 
Última edição:
  • Curtir
Reações: Lightwarrior8

overgame

Jogador
Dezembro 31, 2017
5
1
são paulo
Phil realmente é um executivo diferenciado, ele demonstra paixão pleo segmento (e pelo o que faz) sem esquecer que no final das contas ele tem que trazer dinheiro para a empresa, gostaria de ter 10% desse talento.
 

Speedsmelton

Jogador
Junho 12, 2019
1
0
Brasil
Talvez eu esteja viajando muito, mas eu acho que não é impossível de se ver jogos da próxima geração rodando por streaming ainda no XONE, claro, além dos que receberão ports
 

Archangel2035

Casual
Setembro 17, 2008
2,445
1,769
Talvez eu esteja viajando muito, mas eu acho que não é impossível de se ver jogos da próxima geração rodando por streaming ainda no XONE, claro, além dos que receberão ports

Eu particulamente acho que se partisse para foco streaming ate 360 podia ta rodando novos jogos, se um celular com android roda, pq um console antigo com mais poder nao suportaria?

Mas ainda teremos uma geração com foco no console fisico, entao por questao de promocao da marca deve evitar.

Mas aposto que assim que liberarem o stadia no chrome vai ter mods rodando ate em geladeira doom, ai talvez por causa da concorrencia a m$ libere algo.
 

Sobre o PXB

  • Desde 2005 nossa comunidade se orgulha de oferecer discussões inteligentes e críticas sobre a plataforma Xbox. Estamos trabalhando todos os dias para garantir que nossa comunidade seja uma das melhores.

Sobre a Comunidade

  • As opiniões expressas neste neste site são da inteira responsabilidade dos autores. Microsoft, Xbox, Xbox Live, os logotipos do Xbox e/ou outros produtos da Microsoft mencionados neste site são marcas comerciais ou registradas da Microsoft Corporation.

Assinatura PXB Gold

+ Navegação sem publicidade

+ Upload de imagens nas postagens do fórum

+ Títulos de avatar personalizados.

 

Assinar com PayPal PagSeguro (cartão ou boleto)