É importantíssimo despertar esse tipo de sentimento nessa altura do campeonato, quando já dá pra enxergar a linha de chegada da geração. É plantar a sementinha que vai ser colhida lá na frente. Eu gosto de pensar que uma parte do sucesso da Sony nesta geração se deve à guinada que a Microsoft deu para o público casual pós-2010 com o Kinect: por um lado, o aparelho foi um sucesso estrondoso e jogou caminhões de dinheiros no cofrinho da empresa; por outro, ligou um sinal de alerta no público hardcore, aquela galera que compra o console logo no lançamento, seja qual preço for. Só ver quanta gente que tem PS4 hoje teve um Xbox 360 e não um PS3.
O calendário de eventos que a Microsoft tem feito nos últimos tempos faz a marca ficar a todo momento em evidência, quase sempre de forma positiva, e não é só de eventos grandes como E3 ou Gamescom: Inside Xbox, X0, anúncios do Game Pass, GDC, jogos retrocompatíveis, streaming, cloud, console sem leitor, promoções de assinaturas. Cara olha tudo isso acontecendo, aí olha pro outro lado e vê uma concorrente mais quieta, falando só de vez em quando e ainda quando fala algo é pra anunciar uma troca de ID que pode até fazer perder jogos no processo.
Não tem como ver monte de jogos pipocando na biblioteca sem precisar pagar fortunas e não querer ter isso também. Ou a outra empresa passa a oferecer (no caso da Sony, pra mais mercados) ou o público pode migrar pra quem oferece.
Um dos melhores posts que já li sobre a atual situação dos consoles.