Estamos regredindo em matéria de videogames no Brasil?

Rafaelkar

Guerreiro
Outubro 6, 2015
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São Paulo
O Brasil sempre foi um país alheio à indústria de games, isso não é novidade. Os jogadores mais velhos aqui, aqueles da geração PS1/N64, sabem o quão difícil e caro videogame era manter um console aqui no Brasil de forma totalmente legal. Quando digo "legal", claro que estou me referindo à pirataria. Se não fosse a pirataria, provavelmente essa seria a primeira geração de videogame como um produto de massas, dado que a febre do PS2 provavelmente não teria acontecido.

ps3_0.jpg

Preço do PS3 importado em seu lançamento

Não só no que diz respeito ao preço dos consoles aqui no Brasil, mas o suporte das consolistas e publishers começou a existir a partir do final da geração passada. Xbox 360 foi o primeiro console a ser produzido nacionalmente e Halo 3 (2007) foi um dos primeiros games a sair totalmente dublado para o país, mesmo com a pirataria sendo praticamente a regra e não a exceção no que se diz respeito ao 360. Alguns games como GTA San Andreas também eram conhecidos por serem "em português", mas não se enganem: a legenda era feita por fãs e não pela Rockstar, ou seja, era um produto modificado.

Das grandes franquias, podemos selecionar algumas versões que tiveram as primeiras legendas/dublagens para nosso idioma:

  • Battlefield: o primeiro Battlefield a receber o idioma brasileiro foi o Battlefield 4, de 2013. Não só foi o primeiro a receber as legendas como o primeiro a receber uma dublagem nacional
  • Call of Duty: Black Ops 2, de 2012, foi o precursor da mais icônica franquia de FPS a receber legendas e dublagem em português.
  • GTA: GTA 5, de 2013, foi o primeiro a receber legendas
  • Assassins Creed: o primeiro a ser localizado em PT-BR foi o Assassins Creed Revelations (2011)
  • Far Cry: Far Cry 3 (2012) foi o primeiro game a receber legendas.
  • Need for Speed: o primeiro a receber legendas foi o NFS Rivals, em 2013
  • Fifa: Fifa 2013 foi o primeiro game a receber não somente as legendas, mas a narração de Tiago Leifert
  • Resident Evil: Resident Evil 6 foi a primeira edição da franquia a receber legendas em PT-BR

Nessa pequena "leva", podemos perceber que as grandes publishers (EA,Activision, Rockstar, Ubisoft) começaram verdadeiramente a legendar/dublar seus jogos no Brasil ali pro final da sétima geração de consoles. Ou seja, essa é de fato a primeira geração que está experimentando na íntegra um suporte quase que consensual no Brasil, começando pelo simbólico Xbox One de 2013 que foi produzido nacionalmente desde o lançamento, chegando por um preço bem competitivo e despertando a nossa esperança do "AGORA VAI!!".

Mas a coisa foi mudando. Passamos (e ainda estamos passando) por uma das maiores crises da história do nosso país. Desemprego, câmbio desfavorável, fuga de capital, etc... Principalmente no que se diz respeito ao câmbio, o mercado de videogames sofreu muito e isso levou a uma elevação dos preços-padrão de games aqui no Brasil por parte de algumas produtoras: de R$199 para R$250. Para efeito de comparação, vamos lembrar que Sony e Microsoft venderam The Last of Us e Halo 4 respectivamente por R$149 no lançamento, mostrando o quanto regredimos nesta matéria.

image.png

Não somente nos games, mas os consoles também sofreram. Xbox One e PS4 em 2013 receberam lançamentos nacionais, e mesmo o PS4 com um preço que virou "meme" na época, havia ali o lançamento e suporte nacional. Em 2016, não houve lançamento do PS4 Pro nacional e, em 2017, o Xbox One X foi lançado por R$4000, 2x maior que o Xbox One em 2013. Tudo isso foi péssimo, mas talvez a baixa mais simbólica desse período foi a Nintendo ter anunciado que encerraria suas operações aqui no Brasil.

Enfim, passamos por muita coisa. E aqui estamos, em 2018, ainda sofrendo da indecisão política e levando "porradas" aqui e ali, algumas com recepção furiosa e outras menos percebidas. Essa semana estava lendo que "Battlefield V não terá dublagem em português", mesmo Battlefield 4 (2013) e Battlefield 1 (2016) recebendo o recurso. Ano passado a Bethesda tomou a decisão de encerrar a distribuição de games em mídia física para Xbox no Brasil, sendo que as versões de PS4 também não estão distantes da medida já que Wolfstein II e The Evil Within 2 já estavam sendo vendidos por R$60 1 mês após o lançamento devido à baixa procura. Assuntos como "Jogo Justo" foram completamente esquecidos devido às urgências de déficit e reformas. O sonho da "indústria de produção de games nacional" fica cada vez mais distante, mesmo com um recente incentivo do BNDES para produção, parece que estamos fadados à projetos independentes e joguinhos de plataforma, o que nos envergonha contra países minúsculos como a Polônia, berço da CD Projekt Red. O nosso "Zeebo", um fracasso sem precedentes, também eliminou qualquer esperança de console nacional.

Parece que aquele "AGORA VAI!" de 2013 virou uma interrogação. Então a questão que eu deixo é: quando é que os videogames serão realmente um grande mercado aqui no Brasil? Nunca seremos por aspectos culturais ou estamos apenas numa crise? Aproveito a oportunidade também para lembrar que esse é um ano de eleições, então muito cuidado com os candidatos que oferecem "soluções mágicas" ou "políticas mirabolantes", que canalizam a angústia da população em espantalhos nacionais e que promovem a instabilidade, principalmente no campo econômico. Os impostos ainda são um problema grave, mas com um governo deficitário no orçamento dificilmente veremos mudanças nesse quesito já que videogame é um bem "supérfluo", então nos resta lutar por um câmbio agradável.

Nós temos totais condições ter um câmbio saudável, tanto para quem quer exportar quanto para quem quer importar p/ consumir. Em 2019, dependendo do novo presidente, há previsões de que o dólar pode chegar até R$5~6, o que inviabilizaria quase que completamente o nosso hobby e tornaria os videogames o que eram 10~15 anos atrás: produto de luxo do qual boa parte da população não tem acesso. Então escolham com sabedoria para que o Brasil continue a avançar neste mercado que hoje já é o maior meio de entretenimento global.
 
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Pegazuswarri0R

Te baniram sem você merecer, volte lá e mereça!
PXB Gold
Outubro 19, 2016
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Araraquara/SP
Bom texto! Sou um pessimista com relação ao futuro de nosso país por questões óbvias.
Sobre a última parte do texto, eu de verdade sinto pena de quem ainda acredita em políticos! Como não há pra onde correr: PLEO AMOR DE DEUS, FAÇAM A COISA CERTA (MENOS ERRADA) NA CAIXA DA MENTIRA!
 
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grun

Novato
Agosto 7, 2011
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Ótimo texto.

Sobre os preços, acho engraçado que antigamente, o jogos eram importados, então citavam mto o dólar x importação para justificar o preço. Hoje, os jogos são (em maioria) feitos aqui e continuam citando o dólar, como agravante, provavelmente devem atribuir ao pagamento das publishers/devs lá fora.

Um caminho que estou vendo indo mto pesado (no bom sentido) são os digitais, MS em especial faz promoções mto agressivas, isso vai acabar 'ajudando' qm quiser continuar jogando. Eu, infezlimente não consegui ainda migrar mas acho que vai ser o futuro pra nós, no que diz respeito a CxB, tenho importado algumas coisas que não saem aqui, mas se o dolar subir mto, já era midia.
 
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IronLexPM

🏆😎🎮
PXB Gold
Dezembro 10, 2014
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Barbacena
Infelizmente não temos mta coisa a nosso favor. Incertezas políticas fazem o Dólar ficar instável. Com o dólar alto, os preços disparam. A soma crise + alta nos preços, resulta em piores resultados na vendas. Para não aumentar os preços de mais, alguma coisa tem de ser cortada.

Brasil é assim, um passo a frente seguido de 10 para trás.
 

OLD-MAN

Guerreiro
Fevereiro 23, 2007
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Rio de Janeiro
Quando comprei o meu 360 kit nacional no inicio de 2007 o dólar estava em 2,15 e quase não havia mudança em relação a taxa de cambio acredito que um dólar muito alto iria fragilizar ainda mais a economia de um modo geral ,não acredito nisto.
xbox-nacional.jpg

O lançamento nacional do Xbox 360 ocorreu em 1 de dezembro de 2006. Ele chegou ao país custando R$ 2.999, com disco rígido de apenas 20 Gb e acompanhando três jogos: Perfect Dark: Zero, Kameo e Project Gotham Racing 3. Nos Estados Unidos, o aparelho custava US$ 400, na cotação do dólar da época, correspondia a R$ 860 em conversão direta. Apesar do elevado preço, o console conseguiu conquistar território no Brasil, graças ao suporte que a Microsoft ofereceu por aqui.
 

jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Manaus
Não há dúvidas de que o mercado brasileiro encolheu de 2015 pra cá, mas dado o contexto de profunda recessão, até que as coisas estão caminhando razoavelmente bem. Muitos jogos continuam chegando localizados, consoles continuam sendo fabricados aqui, bem como os eventos chegando. Em suma: as empresas continuam acreditando no Brasil, por se tratar de um país de dimensões continentais, apaixonado por games, e de grande potencial consumidor.

Mas se esse cenário de instabilidade perdurar por mais uns anos, aí não sei... Não há mercado que aguente tamanha erosão do poder de compra das pessoas e instabilidade política. Então o que eu desejo de coração é que independente de qual for o pleito político para os próximos 4 anos, que esse cenário sócio-econômico dê uma guinada favorável.
 

Wenimaths

Guerreiro
Dezembro 21, 2017
378
355
Natal
Bom texto! Sou um pessimista com relação ao futuro de nosso país por questões óbvias.
Sobre a última parte do texto, eu de verdade sinto pena de quem ainda acredita em políticos! Como não há pra onde correr: PLEO AMOR DE DEUS, FAÇAM A COISA CERTA (MENOS ERRADA) NA CAIXA DA MENTIRA!
O engraçado é que o primeiro adjetivo que vem na cabeça do brasileiro quando pensa em político é corrupto, mas ainda espera que a solução dos problemas da sua vida sempre venha deles...
 

HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
Bom texto, mas discordo em muitos pontos.

Se desconsiderarmos a pirataria, eu também acredito que na era do PS2 os consoles não seriam o sucesso que são hoje, mas eu discordo em colocar a culpa nisso só pela prática ilegal de comércio.
Muita coisa mudou de lá pra cá: o avanço da tecnologia, o jeito como a internet trata uma informação, o jeito de comprar produtos, a concorrência entre lojas aumentou, as distrações tecnológicas aumentaram, enfim, muita coisa hoje (se não tudo) é diferente do que era anos atrás.
Eu digo com segurança que se no ano que o PS2 foi lançado o mundo fosse como é hoje, a geração seria mais popular do que é hoje. Isso vale pra geração do 360 também por exemplo.

Eu considero que 2009/10 foi o período que se iniciou a popularização massiva dos jogos eletrônicos no Brasil, não por coincidência foi o mesmo período em que o Facebook começou a se popularizar e também os canais de games no YouTube. Nos anos seguintes veio o WhatsApp e outras redes sociais que ajudaram no engajamento.
Assim que o mercado começou a esquentar no Brasil de maneira natural e não forçada as produtoras começaram a se mexer e trazer jogos localizados e como todo produto que se populariza e ganha mercado, os jogos sofreram um efeito inevitável: o aumento de preços.
E sim, isso atingiu os consoles, acessórios e jogos em geral, agora o ponto é: isso foi só no Brasil? NÃO. América Latina inteira sofre com esses aumentos, isso não é exclusivo nosso.
Mercados como EUA e Europa não sofrem com essa variação justamente porque a moeda deles é a que "manda" nas nossas, porém é sempre bom lembrar que desde 2016 os jogos vem sendo vendidos em 3 versões, na qual podemos considerar um aumento disfarçado que atinge todo mundo.

Agora cabe a nós analisarmos o porque desse aumento: foi algo realmente necessário, ou foi pela procura? Os exemplos que mais fazem abrir nossos olhos pra como esse tipo de comércio está inflado são exatamente jogos como The Evil Within 2 e Wolfstein 2. Um mês após seu lançamento, esses jogos já estavam sendo vendidos pela metade do preço em lojas físicas, digitais e o principal: não só no Brasil, mas stores americanas também. O ponto é: esses jogos foram prejuízo pra produtora? Ou a margem de segurança de lucro deles é grande o suficiente pra que isso não ocorra?
As lojas brasileiras que venderam os discos a 100 reais estavam tendo prejuízos? Eu duvido.

Em resumo: isso é realmente um retrocesso ou é o que aconteceria naturalmente como qualquer outro produto que se populariza?
E sem entrar no mérito governo/governante: a maior culpa nesse caso é deles? Dos fabricantes e distribuidoras? Ou nossa por ser passivos a isso?

Também quero deixar registrado sobre produtoras brasileiras:
Nenhuma outra empresa brasileira chegou tão longe como a Aquiris com o jogo Horizon Chase Turbo. E isso tudo aconteceu de dois anos pra cá, então não acho que as empresas brasileiras estão deixando a desejar, muito pelo contrário, ao meu ver a Aquiris deu mais espaço pras outras voarem mais alto.

Claro que esses são pontos que eu discordo, mas eu também concordo que com a crise ficou mais difícil pros brasileiros comprarem seus jogos, mas eu também acabo culpando o próprio brasileiro algumas vezes: quantas pessoas conhecemos que compram jogos em pré-venda? Quantas pessoas conhecemos que comprar jogos na versão mais cara só pra jogar 3 dias antes? Quantas pessoas pagam preço cheio pelos jogos mesmo sabendo que em um mês ou dois ele estará mais barato (eu me incluo nisso)? Quantas pessoas abdicaram do comércio de troca e venda de jogos usados pra se manter "100% digital"?

No final de tudo a minha opinião é que o mercado não está evoluindo, nem declinando, mas está estagnado, e isso é culpa dos 3 envolvidos: governo, mercado, usuário.
 
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jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
8,250
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Manaus
Claro que esses são pontos que eu discordo, mas eu também concordo que com a crise ficou mais difícil pros brasileiros comprarem seus jogos, mas eu também acabo culpando o próprio brasileiro algumas vezes: quantas pessoas conhecemos que compram jogos em pré-venda? Quantas pessoas conhecemos que comprar jogos na versão mais cara só pra jogar 3 dias antes? Quantas pessoas pagam preço cheio pelos jogos mesmo sabendo que em um mês ou dois ele estará mais barato (eu me incluo nisso)? Quantas pessoas abdicaram do comércio de troca e venda de jogos usados pra se manter "100% digital"?
Aí eu não acho salutar achar 'culpados', apenas é questão de conjuntura mesmo.

O Mercado de games hoje é estruturado para atender tanto o rapaz entusiasta que compra na pré-venda algum jogo no qual já é entusiasta, como aqueles não-entusiastas que pesam mais o orçamento familiar e custo benefício das coisas. Em ambos os casos, estes contribuem direta e indiretamente para termos a posição que temos hoje no mercado de games, cada um dentro da sua realidade sócio-econômica.

Independentemente da discussão filosófica sobre o perfil de cada jogador, é necessário esse mercado ser sustentável e estar movimento dinheiro o suficiente de modo a ser lucrativo para as empresas. Por enquanto, mesmo com alguns recuos estratégicos aqui e ali, isso não está sob ameaça no Brasil, aparentemente.
 
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HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
Aí eu não acho salutar achar 'culpados', apenas é questão de conjuntura mesmo.

O Mercado de games hoje é estruturado para atender tanto o rapaz entusiasta que compra na pré-venda algum jogo no qual já é entusiasta, como aqueles não-entusiastas que pesam mais o orçamento familiar e custo benefício das coisas. Em ambos os casos, estes contribuem direta e indiretamente para termos a posição que temos hoje no mercado de games, cada um dentro da sua realidade sócio-econômica.

Independentemente da discussão filosófica sobre o perfil de cada jogador, é necessário esse mercado ser sustentável e estar movimento dinheiro o suficiente de modo a ser lucrativo para as empresas. Por enquanto, mesmo com alguns recuos estratégicos aqui e ali, isso não está sob ameaça no Brasil, aparentemente.
Ah sim, concordo
O mercado é flexível o suficiente para atender uma gama grande de clientes, acho que nem foi nesse sentido que eu "alertei" mas no sentido de que: se houvesse uma "colaboração" da comunidade em boicotar compras desse tipo, o comércio seria obrigado a reduzir os preços.

Mas eu também entendo que uma ação em conjunto dessa é praticamente impossível.


Putz... Isso sim é um baita retrocesso... Que pena
Tomara que sejá temporário

Mas eu acho que eu sei o motivo disso... As fraudes com os cards da Microsoft eram muito comuns
 
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kaizen

Suspenso
Julho 9, 2016
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Uberaba

Falando especificadamente da Microsoft, acho que por algum motivo eles estão se distanciando bastante do mercado brasileiro. Já começou com a mudança de diretor, lembro de mudarem duas vezes em um curto espaço de tempo. O inside Xbox foi perdendo tempo de duração, redução de episódios e acabaram dispensando as duas garotas, streamers contratados como o BRKSEDU aparentemente estão saindo do Mixer, agora esse lance dos gifts. Se os próximos grandes jogos da MS não vierem dublados, tá confirmado a regressão.
 

Marcos Barussi

Guerreiro
Setembro 30, 2014
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São Paulo - Brasil
Falando especificadamente da Microsoft, acho que por algum motivo eles estão se distanciando bastante do mercado brasileiro. Já começou com a mudança de diretor, lembro de mudarem duas vezes em um curto espaço de tempo. O inside Xbox foi perdendo tempo de duração, redução de episódios e acabaram dispensando as duas garotas, streamers contratados como o BRKSEDU aparentemente estão saindo do Mixer, agora esse lance dos gifts. Se os próximos grandes jogos da MS não vierem dublados, tá confirmado a regressão.

é parece que estamos colhendo no mundo dos games os frutos do recesso no brasil "/
 

HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
7,821
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Ribeirão Preto
Falando especificadamente da Microsoft, acho que por algum motivo eles estão se distanciando bastante do mercado brasileiro. Já começou com a mudança de diretor, lembro de mudarem duas vezes em um curto espaço de tempo. O inside Xbox foi perdendo tempo de duração, redução de episódios e acabaram dispensando as duas garotas, streamers contratados como o BRKSEDU aparentemente estão saindo do Mixer, agora esse lance dos gifts. Se os próximos grandes jogos da MS não vierem dublados, tá confirmado a regressão.
O lance dos GIFTs tem mais a ver com as fraudes eu acho

Aquele Game Pass vendido no mercado livre a preço de banana já tinha ligado o alerta
 

John Doe

Novato
Novembro 26, 2006
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1,613
Santa Cruz do Sul
Em relação à valores dos jogos e assinaturas não vejo muitas perdas até o momento. Eu participei da geração do x360 e minha percepção é que, conseguir pagar os R$ 149,00 na época era tão difícil quanto pagar os R$ 249,00 atuais. Nada mudou em relação a isto. Porém, hoje em dia a quantidade de recursos disponíveis para amenizar este investimento são muito maiores. Temos Game Pass, grandes ofertas a cada 3 meses, PicPay, Programa de Recompensa, etc. É relativamente mais fácil ser "gamer" hoje do que na geração passada.

Agora, em relação ao investimento da MS no Brasil, fica a sensação que estão tirando um pouco o pé mesmo. Até o canal Inside Xbox passou por reestruturação da equipe recentemente. Se os jogos 1P não vierem mais dublados, aí será a confirmação do retrocesso mesmo.
 
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